Salada não tem receita. Isso é fato! Mas uma combinação correta de ingredientes pode fazer toda diferença e quando isso acontece... Heaven!
Aconteceu ontem mesmo no jantar. Estava até disposta a comer algo mais substancial que uma salada, afinal estamos no outono. Mas não tava muito afim de fazer algo dessa categoria de comida.
Minha indisposição para a cozinha continua firme, mas acho que parando de falar sobre isso ela talvez melhore. Falta inspiração para coisas novas e aquela boa vontade de começar os trabalhos.
Ideias eu até tenho muitas, passo um bom tempo destrinchando mentalmente a despensa para montar as combinações que ficam entre a pretensão da novidade, a vontade propriamente dita de comer alguma coisa específica e a mais frequente o que está morrendo na geladeira/despensa/armário e precisa ser utilizado urgentemente.
Crio mil e um planos de ação para passar uma tarde agradável na cozinha fazendo vários quitutes mas quando chego em casa... Blééé. Só a louça na pia já faz pensar em dar meia volta e virar consumidora de comidas prontas, por pior que o gosto disso possa parecer.
Já eram 5 horas quando a comida começou a ser preparada e uma rodada rápida pelo meu feed de blogs de comida já havia me direcionado a alguns dias atrás para essa receita. Entre o que iria ser e o possível àquela hora, essa salada me pareceu a melhor coisa que poderia sair da cozinha àquela altura.
Tinha todos os ingredientes? Claro que não! Então segue no improviso, usando o que se tem e dando um pouco mais de substância ao acrescentar uma lata de atum na receita original. De igual mesmo só a cenoura e a quinoa, o resto foi o possível.
Usei 2 cenouras, 1/2 xícara de quinoa, cramberries, passas pretas, atum em lata, gengibre fresco picado, sal pimenta do reino, vinagre de arroz, azeite, um pingo de óleo de gergelim [isso fez diferença], gergelim e um pouco de um mix de castanhas que já estava pronto e era o que tinha para dar a textura crocante. Pronto.
Ficou ótimo. Comemos com pão integral torrado e uma fatia de queijo minas padrão. Versátil, porque vai como salada, vai como recheio de sanduíche e vai assim como comemos, sobre o pão como uma brusqueta diferente.
Existem 1.475.876 sites sobre gastronomia, culinária, receitas e afins... Desses, eu frequento com certa regularidade pelo menos uns 598.009... Mas, nem sempre, para não dizer quase nunca, as receitas que vejo são seguidas à risca... Às vezes, mudo um ingrediente, às vezes, pego um pouco de umas três ou quatro receitas... Criei esse blog de mim para mim mesma como uma forma de ter sempre um lugar para lembrar quais receitas funcionaram, de quais eu gostei e como foram feitas por mim.
terça-feira, 27 de maio de 2014
sábado, 24 de maio de 2014
Queria voltar mais aqui
É isso. O título resume muito bem a intenção, mas a disposição não acompanha.
A cozinha tem sido mais do mesmo e a preguiça geralmente tem sido maior do que a curiosidade.
Inspiração tenho pouca, mas parece na verdade que estou presa a alguma coisa que não me deixa sair do lugar. Alguma força imobilizante que vai fazendo com que tudo seja adiado.
Não, não é uma momento difícil ou infeliz. Estou bem, e bem feliz. Só que melhor fora da cozinha por enquanto. A felicidade não está mais nas receitas e coisas gostosas que se pode fazer para comer.
Mas com certeza está na boa comida. Dessa sim eu não abro mão.
Fechei temporariamente a padaria de fim de semana e as invencionices culinárias estão cada vez mais escassas.
Queria voltar mais aqui, mas não sei pra quando.
A cozinha tem sido mais do mesmo e a preguiça geralmente tem sido maior do que a curiosidade.
Inspiração tenho pouca, mas parece na verdade que estou presa a alguma coisa que não me deixa sair do lugar. Alguma força imobilizante que vai fazendo com que tudo seja adiado.
Não, não é uma momento difícil ou infeliz. Estou bem, e bem feliz. Só que melhor fora da cozinha por enquanto. A felicidade não está mais nas receitas e coisas gostosas que se pode fazer para comer.
Mas com certeza está na boa comida. Dessa sim eu não abro mão.
Fechei temporariamente a padaria de fim de semana e as invencionices culinárias estão cada vez mais escassas.
Queria voltar mais aqui, mas não sei pra quando.
sábado, 10 de maio de 2014
Momento de tensão será que vai?
Estou com um bolo de açúcar mascavo no forno. Preparado com maior boa vontade. Mas eis que o neurônio organizador da multitarefa deu uma pifada.
Fazendo bolo e conversando no whatsapp a vaca pode ter ido pro brejo. Ou o bolo para o lixo.
Esqueci o fermento!!! Isso não me acontecia a um tempão. Puxa, que azar. Quando comecei a guardar as coisas peguei o pote de fermento e o filme do fracasso passou na minha cabeça.
É você esqueceu. Não adianta tentar criar uma imagem ilusória na cabeça para te convencer da não realidade. Fudeu!!
Já convencida que pior não iria ficar. Que seria ingenuidade eu achar que iria descobrir uma variação revolucionária, inédita e original de brownie - como chegou a passar pela mente e rapidamente foi refutada pela visão "vai gastar gás à toa".Que tava tudo tão perdido!
Fiz o improvável e jamais recomendado para o caso de bolos...
Abri o forno...
Peguei a quantidade de fermento necessária e misturei à massa delicadamente com a espátula e devolvi ele para o forno.
Ele tá lá, parece saudável. Não sei ainda se o final da história será feliz! Se haverá a redenção da cozinheira que fala demais no whatsapp. E olha que eu nem uso tanto.
O cheiro tá bom, mas ainda há uma ponta de dúvida. Daqui a pouco saberei se essa será mais uma proeza culinária engraçada para contar depois.
Voltando para registrar o final da história.
Deu certo de um modo diferente. O bolo não cresceu como normalmente cresceria, mas também não ficou solado. Batizado de mezzo bolo|mezzo brownie, ficou bom, deu pra comer e ninguém reclamou.
A teoria da improbabilidade infinita hoje funcionou direitinho.
Fazendo bolo e conversando no whatsapp a vaca pode ter ido pro brejo. Ou o bolo para o lixo.
Esqueci o fermento!!! Isso não me acontecia a um tempão. Puxa, que azar. Quando comecei a guardar as coisas peguei o pote de fermento e o filme do fracasso passou na minha cabeça.
É você esqueceu. Não adianta tentar criar uma imagem ilusória na cabeça para te convencer da não realidade. Fudeu!!
Já convencida que pior não iria ficar. Que seria ingenuidade eu achar que iria descobrir uma variação revolucionária, inédita e original de brownie - como chegou a passar pela mente e rapidamente foi refutada pela visão "vai gastar gás à toa".Que tava tudo tão perdido!
Fiz o improvável e jamais recomendado para o caso de bolos...
Abri o forno...
Peguei a quantidade de fermento necessária e misturei à massa delicadamente com a espátula e devolvi ele para o forno.
Ele tá lá, parece saudável. Não sei ainda se o final da história será feliz! Se haverá a redenção da cozinheira que fala demais no whatsapp. E olha que eu nem uso tanto.
O cheiro tá bom, mas ainda há uma ponta de dúvida. Daqui a pouco saberei se essa será mais uma proeza culinária engraçada para contar depois.
Voltando para registrar o final da história.
Deu certo de um modo diferente. O bolo não cresceu como normalmente cresceria, mas também não ficou solado. Batizado de mezzo bolo|mezzo brownie, ficou bom, deu pra comer e ninguém reclamou.
A teoria da improbabilidade infinita hoje funcionou direitinho.
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