Uma parte de sua vida passou em branco
Na outra foi de tinto.
Existem 1.475.876 sites sobre gastronomia, culinária, receitas e afins... Desses, eu frequento com certa regularidade pelo menos uns 598.009... Mas, nem sempre, para não dizer quase nunca, as receitas que vejo são seguidas à risca... Às vezes, mudo um ingrediente, às vezes, pego um pouco de umas três ou quatro receitas... Criei esse blog de mim para mim mesma como uma forma de ter sempre um lugar para lembrar quais receitas funcionaram, de quais eu gostei e como foram feitas por mim.
terça-feira, 17 de junho de 2014
sexta-feira, 13 de junho de 2014
Arroz com quê?
Quando você não pensou no almoço e o seu corpo começa a emitir sons e sinais de protesto contra sua existência diminui muito a probabilidade de se produzir na cozinha alguma coisa digna de nota.
No entanto...
Às vezes...
As forças cósmicas do universo [pra não dizer os deuses] conspiram a favor. Pô, tava demorando, né? Já tava achando que não ia mais rolar.
Levantei da frente do computador aos primeiros sinais de fome para ver o que poderia ser feito pensando logo em um arroz com pinhão, que já estava cozido na geladeira a algum tempo. Só que olhando para eles achei que já haviam esperado tempo demais para serem utilizados e resolvi não arriscar.
Com o pinhão fora do jogo só restou uma lata de atum para fazer com o arroz. Bleh!! Isso tava com maior cara de mexidinho, juntadinho e outras coisas que combinam o que se tem a disposição torcendo para que seja comestível de alguma forma. Longe de mim denegrir a imagem da comida de improviso e de aproveitamento, mas que é uma loteria às vezes, isso é. E que às vezes dá errado, isso também dá.
Ideia, ideia, ideia...
Posso melhorar isso de alguma maneira. Tinha pensado em usar gengibre e shoyu para puxar o prato para algo mais oriental. Tá pode ser, mas também podia radicalizar na ousadia e tentar o impensável para uma comida de emergência: destrancar o preciosamente guardado açafrão.
Não queiram minha cabeça por blasfemar contra alguma regra sagrada da culinária. Nem me colocar na fogueira por desperdício, sacrilégio ou ostentação [termo da moda]. Foi uma opção meio que improvisada e que nem pode ter sido a melhor, mas era um risco que teria que correr.
Fazendo uma rápida pesquisa.
"O que você prefere, gengibre ou açafrão?"
"Açafrão, não sei direito se lembro do gosto."
Nada como as explicações mais simples para os fatos complexos da culinária. Vamos de açafrão. Mas não somente...
Meia xícara de arroz foi cozido em um caldo que levou alho, cebola, pimenta e 1/2 lata de atum refogados em azeite. Açafrão, claro!. Azeitonas pretas, sal e pimenta do reino. Somente isso e para finalizar pedaços da outra metade da lata de atum.
Ficou ótimo, surpreendente para a rapidez com que foi feito, mas o melhor foi a combinação do prato com um suco de lima da pérsia, gengibre e água gasosa.
Almoço de emergência mas nem por isso negligenciado.
No entanto...
Às vezes...
As forças cósmicas do universo [pra não dizer os deuses] conspiram a favor. Pô, tava demorando, né? Já tava achando que não ia mais rolar.
Levantei da frente do computador aos primeiros sinais de fome para ver o que poderia ser feito pensando logo em um arroz com pinhão, que já estava cozido na geladeira a algum tempo. Só que olhando para eles achei que já haviam esperado tempo demais para serem utilizados e resolvi não arriscar.
Com o pinhão fora do jogo só restou uma lata de atum para fazer com o arroz. Bleh!! Isso tava com maior cara de mexidinho, juntadinho e outras coisas que combinam o que se tem a disposição torcendo para que seja comestível de alguma forma. Longe de mim denegrir a imagem da comida de improviso e de aproveitamento, mas que é uma loteria às vezes, isso é. E que às vezes dá errado, isso também dá.
Ideia, ideia, ideia...
Posso melhorar isso de alguma maneira. Tinha pensado em usar gengibre e shoyu para puxar o prato para algo mais oriental. Tá pode ser, mas também podia radicalizar na ousadia e tentar o impensável para uma comida de emergência: destrancar o preciosamente guardado açafrão.
Não queiram minha cabeça por blasfemar contra alguma regra sagrada da culinária. Nem me colocar na fogueira por desperdício, sacrilégio ou ostentação [termo da moda]. Foi uma opção meio que improvisada e que nem pode ter sido a melhor, mas era um risco que teria que correr.
Fazendo uma rápida pesquisa.
"O que você prefere, gengibre ou açafrão?"
"Açafrão, não sei direito se lembro do gosto."
Nada como as explicações mais simples para os fatos complexos da culinária. Vamos de açafrão. Mas não somente...
Meia xícara de arroz foi cozido em um caldo que levou alho, cebola, pimenta e 1/2 lata de atum refogados em azeite. Açafrão, claro!. Azeitonas pretas, sal e pimenta do reino. Somente isso e para finalizar pedaços da outra metade da lata de atum.
Ficou ótimo, surpreendente para a rapidez com que foi feito, mas o melhor foi a combinação do prato com um suco de lima da pérsia, gengibre e água gasosa.
Almoço de emergência mas nem por isso negligenciado.
terça-feira, 3 de junho de 2014
Um almoço à indiana sozinha parte 2
Tá frio! Isso é uma resolução diária para minha pessoa. Acabar o verão por aqui é igual a frio constante.
Acabou o tempo da salada, dos sanduíches refrescantes e bem vinda temporada de caldos, sopas, e coisas quentes, escaldantes e confortantes de modo geral.
Isso é tema para todas as refeições. Em um dia em que eu tinha que almoçar sozinha e o resultado poderia ser qualquer um porque não teria ninguém para agradar, avaliar ou sofrer calado, resolvi levar a coisa para a cozinha indiana para aquecer a refeição solitária.
Não tenho experiência nesse tipo de cozinha, só sei que ele é praticamente uma fonte confiável de calor instantâneo e me inspira de imediato a sensação de estar confortavelmente instalada sob cobertas felpudas e aconchegantes.
Junta-se a necessidade de querer espantar o frio a situação de entressafra de compras em que estou mergulhada. Lembra do desânimo para a culinária? Então, afetou o incompreendido prazer de passear no mercado também. Mas já tô voltando ao normal. Espero!
A decisão sobre o que fazer para o almoço foi simplificada por:
Não tinha muitas opções de prato a serem feitos devido à falta de matéria-prima;
Queira algo quente, daquele jeito que a sua cara fica vermelha quando você come [gengibre];
Tinha que ser algo vegetariano [não tinha carne e se tivesse também não estava no clima para isso];
Essa receita já havia chamado a minha atenção recentemente;
Milagrosamente eu tinha tudo o que a receita pedia;
O grão de bico tava lá abandonado no freezer envolto pelo vento ártico que circula no espaço vazio;
Eu queria comer isso!!!!!
Peguei a referência no site LaCucinetta, com a ressalva da autora de também não ser expert em cozinha indiana. Mas, quem se importa? Eu queria aquilo pra mim, no almoço. F***-se o resto!
Essas reflexões e receita nem seriam publicadas, mas nesse momento estou atendendo a pedidos que me chegaram calorosos e desesperados via whatsapp.
Recado 1: Alguns ingredientes não são muito fáceis de achar por aí, mas eu posso conseguir para você [para a autora dos pedidos calorosos].
Recado 2: Não tem recado 2, mas eu coloquei o 1 então queria seguir uma lógica.
A receita tá aqui ó http://www.lacucinetta.com.br/2014/05/um-almoco-indiana-seguindo-com.html, mas colei ela aqui embaixo pra facilitar.
As minhas modificações foram usar Passata de Tomate no lugar do tomate em lata e omitir o limão. Por quê? Por que? Não tinha! O limão. O tomate em lata eu tinha, mas a passata tava aberta.
Outra coisa, não fiz a mesma quantidade proposta na receita abaixo; os tempero foram todos colocados no olho e também usei um pouquinho de canela na mistura de temperos secos.
Na verdade eu não fiz todos os pratos do post. Fiz arroz branco com um extra de alho e o grão de bico com gengibre. Porque era o que tinha e porque era só pra uma pessoa, né?
Ah! O título é pra fazer uma referência à referência de onde tirei a receita.
Quero muito esses livros da Deborah Madison, mas já coloquei e tirei do carrinho da Amazon umas 20 vezes.
Como explicar que uma pessoa que não tem nada em casa, tenha cardamomo, coentro em grãos e gengibre. Eram os deuses conspirando para que eu fizesse esse prato, só pode!
Sério, eu tinha tudo isso em casa. E nada mais além disso, quase.
Pensando agora. To chocada!! Ou, bolei!
Comi a foto!
Acabou o tempo da salada, dos sanduíches refrescantes e bem vinda temporada de caldos, sopas, e coisas quentes, escaldantes e confortantes de modo geral.
Isso é tema para todas as refeições. Em um dia em que eu tinha que almoçar sozinha e o resultado poderia ser qualquer um porque não teria ninguém para agradar, avaliar ou sofrer calado, resolvi levar a coisa para a cozinha indiana para aquecer a refeição solitária.
Não tenho experiência nesse tipo de cozinha, só sei que ele é praticamente uma fonte confiável de calor instantâneo e me inspira de imediato a sensação de estar confortavelmente instalada sob cobertas felpudas e aconchegantes.
Junta-se a necessidade de querer espantar o frio a situação de entressafra de compras em que estou mergulhada. Lembra do desânimo para a culinária? Então, afetou o incompreendido prazer de passear no mercado também. Mas já tô voltando ao normal. Espero!
A decisão sobre o que fazer para o almoço foi simplificada por:
Não tinha muitas opções de prato a serem feitos devido à falta de matéria-prima;
Queira algo quente, daquele jeito que a sua cara fica vermelha quando você come [gengibre];
Tinha que ser algo vegetariano [não tinha carne e se tivesse também não estava no clima para isso];
Essa receita já havia chamado a minha atenção recentemente;
Milagrosamente eu tinha tudo o que a receita pedia;
O grão de bico tava lá abandonado no freezer envolto pelo vento ártico que circula no espaço vazio;
Eu queria comer isso!!!!!
Peguei a referência no site LaCucinetta, com a ressalva da autora de também não ser expert em cozinha indiana. Mas, quem se importa? Eu queria aquilo pra mim, no almoço. F***-se o resto!
Essas reflexões e receita nem seriam publicadas, mas nesse momento estou atendendo a pedidos que me chegaram calorosos e desesperados via whatsapp.
Recado 1: Alguns ingredientes não são muito fáceis de achar por aí, mas eu posso conseguir para você [para a autora dos pedidos calorosos].
Recado 2: Não tem recado 2, mas eu coloquei o 1 então queria seguir uma lógica.
A receita tá aqui ó http://www.lacucinetta.com.br/2014/05/um-almoco-indiana-seguindo-com.html, mas colei ela aqui embaixo pra facilitar.
As minhas modificações foram usar Passata de Tomate no lugar do tomate em lata e omitir o limão. Por quê? Por que? Não tinha! O limão. O tomate em lata eu tinha, mas a passata tava aberta.
Outra coisa, não fiz a mesma quantidade proposta na receita abaixo; os tempero foram todos colocados no olho e também usei um pouquinho de canela na mistura de temperos secos.
GRÃO-DE-BICO COM GENGIBRE
(Do ótimo Vegetarian Cooking for Everyone, de Deborah Madison)
Ingredientes:
3 colh. (sopa) óleo vegetal
1 cebola grande, picada
1 folha de louro
3 dentes de alho, picadinhos
2 colh. (sopa) gengibre fresco ralado
2 colh. (chá) semente de coentro moída
2 colh. (chá) cominho moído
1/4 colh. (chá) cardamomo moído
sal e pimenta-do-reino
2 tomates, sem pele e em cubos (usei meia lata do italiano)
1 1/2 xic. caldo do cozimento do grão-de-bico ou água
3 xic. grão-de-bico cozido ou 2 latas, escorridas e enxaguadas
suco de meio limão
Preparo:
Aqueça o óleo numa frigideira grande em fogo médio. Junte a cebola e cozinhe, mexendo frequentemente, até bem dourada, cerca de 12-15 minutos.
Abaixe o fogo e junte o louro, alho, gengibre, especiarias, 1/2 colh. (chá) cada de sal e pimenta, e os tomates. Cozinhe por 5 minutos, junte o grão-de-bico e o caldo e deixe levantar fervura. Cozinhe até que fique com uma consistência mais grossa, de molho. Acerte o sal e a pimenta e tempere com o suco de limão.
Na verdade eu não fiz todos os pratos do post. Fiz arroz branco com um extra de alho e o grão de bico com gengibre. Porque era o que tinha e porque era só pra uma pessoa, né?
Ah! O título é pra fazer uma referência à referência de onde tirei a receita.
Quero muito esses livros da Deborah Madison, mas já coloquei e tirei do carrinho da Amazon umas 20 vezes.
Como explicar que uma pessoa que não tem nada em casa, tenha cardamomo, coentro em grãos e gengibre. Eram os deuses conspirando para que eu fizesse esse prato, só pode!
Sério, eu tinha tudo isso em casa. E nada mais além disso, quase.
Pensando agora. To chocada!! Ou, bolei!
Comi a foto!
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