Eu não gosto de Natal. Pronto, falei. Nunca gostei. mas qual é o problema? Tem um monte de gente que não gosta de bife de fígado e eu adoro. Sempre achei o Natal uma data muito triste e enfadonha, muito sentimento solto à procura do primeiro desavisado para se agarrar.
Atualmente o Natal me cansa. Não tenho nenhum vínculo com qualquer corrente religiosa e o simbolismo cristão não me convence. Fora que de uns tempos pra cá o que menos tem se visto na festa são os rituais ligados à religião. Detesto o apelo ao consumo, à irracionalidade de zumbis circulando freneticamente por ruas e shoppings lotados. As pessoas, coisas, comidas, ou seja, tudo nessa época do ano ativa o botão do meu cérebro que diz FAKE.
Assim sendo, eu venho ignorando/sabotando o Natal ao longo dos anos que me permito viver de acordo com minhas próprias convicções.
No primeiro Natal deste blog, me recordo tivemos nosso momento "esse é um dia como qualquer outro" e resolvemos comer uma pizza preparada em casa sem maiores comemorações, exceto pelos desejos de Feliz Natal de praxe que você dá aqui é ali para todos que estão fora desse estranho mundo de desinventar tradições. Que fique claro que meus desejos de felicidade ao próximo são sinceros, mas eles valem para todo o ano e não apenas para o mês de dezembro.
No Natal seguinte - ano passado - eu tava off-blog, mas nem por isso deixei de dar aquela desatenção que as comemorações natalinas merecem. Fiquei sozinha em casa. Acho que comi qualquer macarrão da revolta anti-Papai Noel e fui dormir, porque era o que podia ser feito naquele momento.
Neste ano, acho que todo mundo já se acostumou com minha falta de habilidade para tal coisa e ninguém fica mais me perguntando que que eu vou fazer no Natal. Ainda perguntam se eu vou ficar em casa no Natal, mas note que isso já é uma evolução se comparada ao questionamento anterior. Essa famigerada pergunta - sobre minhas intenções celebratórias - me causava o arrepio inicial que só ia piorando com a profusão de velhinhos, renas, árvores e bolas em todo lugar onde você passa ao longo dos dias que antecedem o 25 de dezembro.
Aí, além de já ser do contra, a pessoa resolve fazer o que para o almoço e jantar da véspera? Bife de fígado!! Sim, eu adoro e ainda posso inventar minhas próprias tradições. Nada de Chester [oi?], Ave Fiesta [oi? oi?] ou coisas que não gosto de comer - até a rabanada tem sido repensada na minha lista de coisas que gosto. Tá! Meu discurso anti-Natal tá parecendo mais com uma negação confirmatória [isso deve ter um nome em psiquiatria]. Quando a pessoa diz que não querendo dizer sim. Nega tanto que faz exatamente o movimento de quem se importa demais.
O lance do bife de fígado não foi pensado para zoar o Natal, não. Poderia, mas não foi. O dia 24, 25 e adjacências de dezembro para mim não significam nada. Faço tudo como qualquer outro dia, exceto pelos serviços que não abrem ou por qualquer necessidade de ir no mercado que certamente ficará suspensa até o próximo dia em que a população retome sua sanidade mental e volte a se comportar de maneira um pouco menos apoplética.
A história do fígado, foi que nós aqui em casa teremos de ir à cidade grande [Rio de Janeiro] e vamos aproveitar para ir ao Hemorio doar sangue. Na última vez que tentei fazer isso, fui reprovada no teste do ferro e desta vez resolvi me garantir com antecedência. Por isso, essa refeição nutritiva, cheia de proteína animal, verduras escuras e suco de laranja para ficar tudo bem absorvidinho. Como disse, dia normal.
Não vou passar receita de bife de fígado aqui porque ninguém gosta dessa p*rra mesmo. Mas o fato é que enquanto estava comendo percebi que minhas habilidades culinárias me fizeram enxergar um mundo novo. Aprendi a preparar bife de fígado em casa de um jeito que consistia, entre outras coisas, em bater na carne antes de temperar e fritar. Só que, analisando a coisa toda, isso não faz o menor sentido, a não ser que a intenção seja comer carne dura. O fígado é uma carne super macia, mais macia que quase qualquer coisa e bater nele faz com que fique rígido. Sendo assim, hoje penso como consigo processar as informações que recebo e melhorar coisas que já eram boas o suficiente para mim [em uma época em que meu gosto e/ou escolhas eram bem diferentes].
Ah! Eu não tenho nada contra quem celebra o Natal. Tampouco julgo as pessoas [só algumas] que adoram a data e tem suas próprias necessidades de comemoração. Não penso que minhas escolhas são as corretas e pode ser que em algum momento eu possa rever tudo isso, mas por enquanto Natal é só para a parte de mim que deve/se esforça para socializar com o resto da humanidade.
Existem 1.475.876 sites sobre gastronomia, culinária, receitas e afins... Desses, eu frequento com certa regularidade pelo menos uns 598.009... Mas, nem sempre, para não dizer quase nunca, as receitas que vejo são seguidas à risca... Às vezes, mudo um ingrediente, às vezes, pego um pouco de umas três ou quatro receitas... Criei esse blog de mim para mim mesma como uma forma de ter sempre um lugar para lembrar quais receitas funcionaram, de quais eu gostei e como foram feitas por mim.
terça-feira, 24 de dezembro de 2013
Qual é a resposta?
Qual é a resposta certa para:
"Sabe de uma coisa, eu queria comer sorvete, mas tô cheio."
"E qual é a solução para essa equação?"
"Vomitar?!!"
Pois é, mais fácil do que parece. Esse foi o diálogo produtivo que acabei de participar.
"Sabe de uma coisa, eu queria comer sorvete, mas tô cheio."
"E qual é a solução para essa equação?"
"Vomitar?!!"
Pois é, mais fácil do que parece. Esse foi o diálogo produtivo que acabei de participar.
segunda-feira, 23 de dezembro de 2013
Cozinha produtiva em 3, 2... 1
Hoje, 22 de dezembro, nada como as férias para fazer com que a cozinha seja produtiva. Resultado de um dia de produção a toda é muita comida e por sorte, até agora dando certo.
Começando pelo que ficou pronto primeiro. Bolo de limão. Receita já testada muitas vezes e que normalmente funciona. Bolo fofinho, aerado e com goto acentuado de limão, porque, bem, leva suco de limão na massa, né? As únicas alterações do original são a falta de cobertura, porque cobertura não é muito bem aceita por essas bandas, e uma redução drástica na quantidade de manteiga da receita original. Usei 100 gramas, metade do que pedia a receita. Aliás, já venho testando esse bolo com menos manteiga toda vez que faço, mas o limite tinha sido 150 gramas. Hoje reduzi mais 50 gramas e comprovei o que já desconfiava por lógica de ciência bolística, para 300 gramas de farinha de trigo usar 200 gramas de manteiga é só um passo a mais para a ponte de safena. Aliás 2: essa é a única implicanciazinha que tenho em relação ao receitas do site em questão, é sempre muita manteiga. Mas que fique claro que as adoro o site, acompanho pelo feed, gosto muito do texto da autora e sempre tenho sucesso com as receitas publicadas. Acabo mesmo é dando uma filtrada pela quantidade de manteiga presente na receita ou faço testes reduzindo a sua proporção.
Agora só falta o frango. Frango assado de domingo, só que ao estilo estripador... Em pedaços.
O hoje do post já é ontem, só que depois de um dia tão produtivo e da barriga cheia do jantar não consegui voltar para terminar a história.
Sem problema, pois pelo menos desta vez eu estou voltando para finalizar dignamente um post quando escrevo em algum ponto que vou fazê-lo. Ou quando fica uma ponta solta no texto.
O fato é que passei uma manhã inteira me xingando porque não lembrava de como fiz o último frango assado aqui em casa. Isso, porque na minha memória ele tinha ficado muito bom e podia ser repetido sem erro. Tempos difíceis esses sem anotar as coisas em um pedaço de papel virtual.
Daí que resignada por não conseguir acionar a lembrança, comecei a busca - meio que só pra não dizer que não fiz - por uma anotação da receita em algum bloco de notas, em algum arquivo de algum computador. Na minha fase off-blog eu anotava algumas coisas que achava sensacionais em um arquivo para lembrar e publicar em um futuro que sabia, já no momento em que aquilo era o presente, que nunca iria chegar. Eu dificilmente faço essas coisas que guardo/escrevo/prometo como meta que vou realizar no futuro. Isso gerou um sem número de bons textos de faculdade não lidos e outros tantos de boas receitas não preparadas e incontáveis e-mails mais longos para os quais eu nunca voltei.
Como já era de se esperar a busca deu em nada. Eu não tinha nenhuma anotação de frango assado para recorrer. Vai de cabeça mesmo. Puxa da memória e segue o fluxo. Coloquei o frango em uma marinada de alho, pimenta branca, coentro em grãos, páprica, sal, azeite, suco de 1/2 laranja e alecrim. Ficou por aproximadamente 6 horas na geladeira. Depois coloquei os pedaços de frango com a pele virada para baixo em uma assadeira que foi na boca do fogão com: azeite, pimenta do reino moída na hora por cima, alguns dentes de alho, alecrim, mais um pouquinho de sal e cebola cortada em quartos. Deixei a pele do frango ficar bem torradinha e coloquei a assadeira no forno baixo. Deixei cerca de meia hora e virei os pedaços para a pele ficar para cima e o cozimento continuar. Fui regando de tempo em tempo para não perder a suculência. Funcionou bem, mas da próxima vez viraria os pedaços antes de ir para o forno cobriria com alumínio e deixaria menos tempo. Acho que ganharei em suculência.
Com o fundo da assadeira fiz um molho e comemos com aipim que também foi ao forno com parmesão azeite, sal e pimenta. Acho que numa outra ocasião colocarei o aipim com o frango para ver o que acontece.
Na boa, faltou só uma cerveja pra acompanhar. Até mesmo quem não é de beber alcoólicos sinalizou a falta como uma baixa na refeição. Fica pra próxima!
Quase que eu esqueço. Teve sobremesa. Sorvete de baunilha feito em casa [aqui] mas com 2 vezes a quantidade de leite eme relação ao creme de leite e 6 gemas. Não, não foi feito nessa mesma leva de cozinha produtiva, mas foi um dos melhores sorvetes de baunilha que eu já fiz até agora.
Foi corrido, cansativo [dormi como uma pedra depois de jantar + Breaking Bad]. No entanto, fiquei satisfeita com tudo o que produzi. Acho que acordei para isso ontem. Não sei se são as férias ou a necessidade de acabar com qualquer vestígio de comida em casa antes de viajar, mas continuo com a cabeça na cozinha. Rever prioridades talvez.
Começando pelo que ficou pronto primeiro. Bolo de limão. Receita já testada muitas vezes e que normalmente funciona. Bolo fofinho, aerado e com goto acentuado de limão, porque, bem, leva suco de limão na massa, né? As únicas alterações do original são a falta de cobertura, porque cobertura não é muito bem aceita por essas bandas, e uma redução drástica na quantidade de manteiga da receita original. Usei 100 gramas, metade do que pedia a receita. Aliás, já venho testando esse bolo com menos manteiga toda vez que faço, mas o limite tinha sido 150 gramas. Hoje reduzi mais 50 gramas e comprovei o que já desconfiava por lógica de ciência bolística, para 300 gramas de farinha de trigo usar 200 gramas de manteiga é só um passo a mais para a ponte de safena. Aliás 2: essa é a única implicanciazinha que tenho em relação ao receitas do site em questão, é sempre muita manteiga. Mas que fique claro que as adoro o site, acompanho pelo feed, gosto muito do texto da autora e sempre tenho sucesso com as receitas publicadas. Acabo mesmo é dando uma filtrada pela quantidade de manteiga presente na receita ou faço testes reduzindo a sua proporção.
Bolo de limão, com limão mesmo |
De perto |
A segunda coisa que ficou pronta, foi um tabuleiro de granola, mas essa é a mesma receita que venho fazendo e adaptando a muito tempo. Tem algumas coisas interessantes que acontecem com essa granola. Ela nunca fica com o mesmo gosto e depois que comecei a fazer nunca mais comprei granola industrializada para comermos em casa. Vai um pouco de tudo e a receita já está totalmente adaptada ao nosso gosto [meu gosto] por menos açúcar [essa é uma vantagem] e também a praticidade para preparar. Tudo vai em um único recipiente, suja menos louça e normalmente faço quando dá pra aproveitar o forno de alguma maneira. Prático e rápido. Enquanto escrevo isso a outra parte dessa história tá lá comendo e guardando a granola - exatamente nessa ordem - para garantir sua cota de fibras da semana. E o cheiro do pão tá vindo do forno exatamente como deveria ser toda tarde meio chuvosa de domingo nas férias quando a pessoa acorda com uma inquietação que só pode ser um caboclo cozinhador acoplado.
E o pão é o terceiro prato do dia. Um pão de mandioca muito bom. Mesmo. Sério. Nunca tinha feito pão com outro ingrediente principal que não a farinha. Já havia pensado em pão de batata, mas não executei. Comi um pãozinho e ele está espetacular, cheiroso, com um aroma leve de alecrim e muito, mas muito fofo. E a casca. Hum, a casca. Tá tão crocante, fazendo barulho de pão que dá até gosto. Isso me fez anotar mentalmente [e textualmente também] que preciso testar as forminhas de silicone para panificação, visto que as melhores cascas foram dos três pãezinhos que coloquei nas forminhas de silicone porque não couberam no tabuleiro. A receita veio daqui, mas sofreu alteração. Reduzi a quantidade de farinha para 500g, sendo 400 gramas de farinha de trigo branca e 100 gramas de semolina. Acrescentei também um pouco de alecrim picado na massa que confere o efeito surpresa quando você morde e eventualmente sente o gosto da erva. Para a próxima tentativa, vou reduzir bastante a quantidade de fermento, nem que para isso tenha que aumentar o tempo de fermentação, pois acho irá ficar mais interessante e com menos cheiro e gosto da levedura. Creio que a receita foi pensada originalmente para não dar errado e por isso a quantidade de farinha e fermento são maiores que a necessidade real.
Juntinhos |
Pãezinhos de mandioca |
O hoje do post já é ontem, só que depois de um dia tão produtivo e da barriga cheia do jantar não consegui voltar para terminar a história.
Sem problema, pois pelo menos desta vez eu estou voltando para finalizar dignamente um post quando escrevo em algum ponto que vou fazê-lo. Ou quando fica uma ponta solta no texto.
O fato é que passei uma manhã inteira me xingando porque não lembrava de como fiz o último frango assado aqui em casa. Isso, porque na minha memória ele tinha ficado muito bom e podia ser repetido sem erro. Tempos difíceis esses sem anotar as coisas em um pedaço de papel virtual.
Daí que resignada por não conseguir acionar a lembrança, comecei a busca - meio que só pra não dizer que não fiz - por uma anotação da receita em algum bloco de notas, em algum arquivo de algum computador. Na minha fase off-blog eu anotava algumas coisas que achava sensacionais em um arquivo para lembrar e publicar em um futuro que sabia, já no momento em que aquilo era o presente, que nunca iria chegar. Eu dificilmente faço essas coisas que guardo/escrevo/prometo como meta que vou realizar no futuro. Isso gerou um sem número de bons textos de faculdade não lidos e outros tantos de boas receitas não preparadas e incontáveis e-mails mais longos para os quais eu nunca voltei.
Como já era de se esperar a busca deu em nada. Eu não tinha nenhuma anotação de frango assado para recorrer. Vai de cabeça mesmo. Puxa da memória e segue o fluxo. Coloquei o frango em uma marinada de alho, pimenta branca, coentro em grãos, páprica, sal, azeite, suco de 1/2 laranja e alecrim. Ficou por aproximadamente 6 horas na geladeira. Depois coloquei os pedaços de frango com a pele virada para baixo em uma assadeira que foi na boca do fogão com: azeite, pimenta do reino moída na hora por cima, alguns dentes de alho, alecrim, mais um pouquinho de sal e cebola cortada em quartos. Deixei a pele do frango ficar bem torradinha e coloquei a assadeira no forno baixo. Deixei cerca de meia hora e virei os pedaços para a pele ficar para cima e o cozimento continuar. Fui regando de tempo em tempo para não perder a suculência. Funcionou bem, mas da próxima vez viraria os pedaços antes de ir para o forno cobriria com alumínio e deixaria menos tempo. Acho que ganharei em suculência.
Com o fundo da assadeira fiz um molho e comemos com aipim que também foi ao forno com parmesão azeite, sal e pimenta. Acho que numa outra ocasião colocarei o aipim com o frango para ver o que acontece.
Nem eu consigo saber se esse é o lado certo da foto |
Na boa, faltou só uma cerveja pra acompanhar. Até mesmo quem não é de beber alcoólicos sinalizou a falta como uma baixa na refeição. Fica pra próxima!
Quase que eu esqueço. Teve sobremesa. Sorvete de baunilha feito em casa [aqui] mas com 2 vezes a quantidade de leite eme relação ao creme de leite e 6 gemas. Não, não foi feito nessa mesma leva de cozinha produtiva, mas foi um dos melhores sorvetes de baunilha que eu já fiz até agora.
Foi corrido, cansativo [dormi como uma pedra depois de jantar + Breaking Bad]. No entanto, fiquei satisfeita com tudo o que produzi. Acho que acordei para isso ontem. Não sei se são as férias ou a necessidade de acabar com qualquer vestígio de comida em casa antes de viajar, mas continuo com a cabeça na cozinha. Rever prioridades talvez.
sábado, 21 de dezembro de 2013
Entre fatias, entrementes
Talvez esteja inaugurando uma nova série no blog. Talvez não. Mas o fato é que calor e tentativas, até agora bem sucedidas de levar almoço para o trabalho [uma pausa aqui que estou de férias e então não sei como isso acabará], fizeram-se repensar o conceito de sanduíche de modo a torná-lo uma opção viável tento pela praticidade quanto pelo ponto de vista nutricional.
Falar em praticidade é algo óbvio. Como dois pães com recheio não vão ser uma coisa rápida, fácil e indolor. O que também nos leva a mais uma conclusão óbvia sobre as vantagens de ter um sanduíche para levar de almoço no trabalho. E leve, não ocupa muto espaço na bolsa; não precisa requentar; e, quando frio, é uma boa opção para os dias quentes, etc., etc., etc.
Daí para a parte de fazer com que seu corpo se mantenha funcionando, como substituição da refeição, deve conter várias camadas para fazer algum sentido nutricional. Adoro camadas! Adoro comida com camadas coloridas, que você corta e vira um desenho no prato.
Tenho experimentado algumas receitas e as de hoje são duas muito boas que levam lombo de porco defumado.
Entre frio e quente, entre pão, lombo e cebola
2 pães de forma [nesse caso branco, porque era o que tinha, mas se tivesse de centeio, ou preto, ia ser ideal]
fatias de lombo de porco defumado
fatias de queijo minas frescal
1 cebola cortada em rodelas
folhas de radichio
mostarda
O modo de fazer tem uma lógica para otimizar o uso da panela e não perder muito tempo para montar. Eu, particularmente, organizei tudo cortado em uma tábua sobre o fogão e fui preparando os ingredientes separadamente em uma frigideira antiaderente.
Usei uma única frigideira para não perder o fio de praticidade necessária e economizar na hora da louça, mas se o pão pudesse ser feito separadamente, talvez ficasse melhor.
Primeiro de tudo: cebolas. Vão na frigideira com um pouco de manteiga, açúcar mascavo, sal e pimenta do reino até ficarem caramelizadas, ou um pouco antes [meu caso] se você estiver com pressa [muito eu]. ficou pronto? Com ou sem pressa? Reserve na própria tábua.
Agora vem as fatias de lombinho, as quais não precisam ser necessariamente passadas na chapa, mas tem gente que reclama que o "porco pode tá cru e é melhor esquentar um pouco só pra garantir".
Passado o lombo, é esquentar um pouco o pão e depois derreter o queijo, porque se derreter o queijo antes você pode ultrapassar a fronteira limite da quantidade aceitável de resíduos aceitáveis na panela para continuar usando ela sem lavar.
A montagem é simples: pão mostarda, radichio rasgado, lobinho, cebolas, queijo e... pão.
Acho que tomamos com um suco de limão e desceu muito bem.
Falar em praticidade é algo óbvio. Como dois pães com recheio não vão ser uma coisa rápida, fácil e indolor. O que também nos leva a mais uma conclusão óbvia sobre as vantagens de ter um sanduíche para levar de almoço no trabalho. E leve, não ocupa muto espaço na bolsa; não precisa requentar; e, quando frio, é uma boa opção para os dias quentes, etc., etc., etc.
Daí para a parte de fazer com que seu corpo se mantenha funcionando, como substituição da refeição, deve conter várias camadas para fazer algum sentido nutricional. Adoro camadas! Adoro comida com camadas coloridas, que você corta e vira um desenho no prato.
Tenho experimentado algumas receitas e as de hoje são duas muito boas que levam lombo de porco defumado.
Entre frio e quente, entre pão, lombo e cebola
2 pães de forma [nesse caso branco, porque era o que tinha, mas se tivesse de centeio, ou preto, ia ser ideal]
fatias de lombo de porco defumado
fatias de queijo minas frescal
1 cebola cortada em rodelas
folhas de radichio
mostarda
O modo de fazer tem uma lógica para otimizar o uso da panela e não perder muito tempo para montar. Eu, particularmente, organizei tudo cortado em uma tábua sobre o fogão e fui preparando os ingredientes separadamente em uma frigideira antiaderente.
Usei uma única frigideira para não perder o fio de praticidade necessária e economizar na hora da louça, mas se o pão pudesse ser feito separadamente, talvez ficasse melhor.
Primeiro de tudo: cebolas. Vão na frigideira com um pouco de manteiga, açúcar mascavo, sal e pimenta do reino até ficarem caramelizadas, ou um pouco antes [meu caso] se você estiver com pressa [muito eu]. ficou pronto? Com ou sem pressa? Reserve na própria tábua.
Agora vem as fatias de lombinho, as quais não precisam ser necessariamente passadas na chapa, mas tem gente que reclama que o "porco pode tá cru e é melhor esquentar um pouco só pra garantir".
Passado o lombo, é esquentar um pouco o pão e depois derreter o queijo, porque se derreter o queijo antes você pode ultrapassar a fronteira limite da quantidade aceitável de resíduos aceitáveis na panela para continuar usando ela sem lavar.
A montagem é simples: pão mostarda, radichio rasgado, lobinho, cebolas, queijo e... pão.
Acho que tomamos com um suco de limão e desceu muito bem.
domingo, 15 de dezembro de 2013
Selva de varanda
sexta-feira, 13 de dezembro de 2013
Sobrou aipim do bom? Sopa
Essa é uma receita de sobras. Eu tô com muita má vontade para escrever ultimamente. No entanto sinto que boas ideias se perderão caso eu não as coloque no "papel". Essa sopa é uma dessas boas ideias que surgem no momento em que se cozinha e depois vão sendo suplantadas por novas coisas que acontecem e com a dinâmica de cozinhar para o dia a dia.
Não tá muito quente pra sopa? Não está meio fora de estação? Sim, mas felizmente onde eu moro o clima colabora bastante para o ato de comer alimentos quentes. Frio não tá, no entanto, à noite um caldinho cai bem e não mata os comensais de tanto suar.
Esse caldo de aipim não é nada levinho, porque acho que ser pesado é da constituição própria do dito vegetal. Ainda usei bacon para dar um gosto e isso torna a coisa mais heavy ainda. Não é nenhum feijão carregado que vem com aquela moleza pós-prato mas dá uma tristezinha boa depois de comer.
Usei um aipim muito bom, que já estava cozido e desmanchando antes de ir para a panela do caldo. Eu comprei ele com um dos locais aqui da região que vende legumes/frutas/verduras de porta em porta [Ah! A vida no campo], bem melhor que enciclopédia, perfume e palavras vazias sobre alguma coisa transcendental. Cozinhei todo o aipim comprado, com uma parte fiz um escondidinho vegetariano de cogumelos que também merece um post e as sobras ficaram na geladeira meio sem destino.
Quando cheguei ao limite do dilema o que teremos para o jantar, lembrei das sobras do aipim e resolvi fazer uma sopinha pra aquecer esse resquício de dias frios que já se foram a muito tempo junto com o inverno. A receita, como foi totalmente intuitiva vai daquele modo contado mesmo, porque não tem muita medida ou coisa do tipo, é tudo meio como está seu espírito no momento e quais são os ingredientes que tem em casa.
Primeiro de tudo, foi para o pilão, alho [tipo 3 dentes], pimenta branca em grãos, uma pimenta de cheiro fresca que parece uma pitanga e foi recolhida dos vasinhos de tempero [faz muita diferença e poderia ter colocado mais se eu tivesse. No meu pé só tinha uma pimenta madura e me arrependi de não ter trazido um pouco dessa pimenta que estava jogava aos montes na sala do café no trabalho]. Além disso, acrescentei aos temperos pilados um punhado de sálvia e sal.
Na panela quente com um fio de azeite foi bacon em cubos até soltarem bem a gordura e ficarem crocantes - meio à pururuca, se é que isso é correto de se afirmar para bacon. Depois que eles estavam no ponto, foram retirados da panela e colocados para escorrer no papel toalha. Na gordura do bacon, refoga-se um pouco de cebola [meia] com os temperos do pilão. Por fim vai o aipim cortado em cubos para refogar um pouco nesses temperos. Quando começar a grudar no fundo da panela é hora de juntar uma dose - generosa - de cachaça para deglaçar. Aqui foi a melhor ideia que eu tive desde que comecei a fazer essa sopa. Nunca pensei que o gostinho e o aroma da bebida fossem ficar tão presentes na hora de comer e que isso fosse tão agradável. Bom também se quiser afogar as mágoas durante o jantar, porque embora não dê para embebedar ninguém, pelo menos é uma desculpa.
Feito isso, foi só juntar um pouco de caldo. Qualquer caldo serve, mas usei um de grão de bico que tinha congelado. Acertar o sal e a pimenta, voltar com o bacon para a panela na hora de servir para que ele fique crocante e não ensopado.
Esqueci de comentar que enquanto estava apurando no fogo, já com o caldo, juntei um pedaço pequeno da casca de um queijo parmesão para ajudar a desenvolver o sabor do caldo e também funcionou.
Como sempre, eu não tenho fotos. Não que eu não goste delas. É que eu sempre esqueço de tirar e foto de caldo, à noite, sem tripé, dificilmente iria ficar publicável.
Tudo que eu sei, é que esse caldo de aipim e pinga [porque a pinga ficou presente] merece ser repetido, porque foi uma ótima refeição. Apreciada com torradas feitas de ciabatta que comprei na padaria cheia de esperança de que fosse abri-la e ver aqueles alvéolos bonitos. Ledo engano, o pão tava bem meia boca, com muito fermento e provavelmente sem o tempo de fermentação que merecia. Ao ver minha decepção, meu querido companheiro só falou: "Mas também o que você esperava". Eu tinha esperança, tá. Contra-argumentei que a padaria parecia tão legal, toda arrumada e com coisas caras e de rico por todos os lados, achei que pelo menos podiam se dignar a fazer um pão clássico decente e não fazer um pão chato coberto de farinha querendo enganar o consumidor. Então não bota a p*rra do nome do pão de ciabatta na etiqueta.
Sem problema, o caldo de aipim levemente encachaçado tornou o pão um coadjuvante bem fuleirinho que nem recebe fala nenhuma e não atrapalha o andamento do script.
Resolução do dia: espero por posts com um pouco mais de inspiração.
Não tá muito quente pra sopa? Não está meio fora de estação? Sim, mas felizmente onde eu moro o clima colabora bastante para o ato de comer alimentos quentes. Frio não tá, no entanto, à noite um caldinho cai bem e não mata os comensais de tanto suar.
Esse caldo de aipim não é nada levinho, porque acho que ser pesado é da constituição própria do dito vegetal. Ainda usei bacon para dar um gosto e isso torna a coisa mais heavy ainda. Não é nenhum feijão carregado que vem com aquela moleza pós-prato mas dá uma tristezinha boa depois de comer.
Usei um aipim muito bom, que já estava cozido e desmanchando antes de ir para a panela do caldo. Eu comprei ele com um dos locais aqui da região que vende legumes/frutas/verduras de porta em porta [Ah! A vida no campo], bem melhor que enciclopédia, perfume e palavras vazias sobre alguma coisa transcendental. Cozinhei todo o aipim comprado, com uma parte fiz um escondidinho vegetariano de cogumelos que também merece um post e as sobras ficaram na geladeira meio sem destino.
Quando cheguei ao limite do dilema o que teremos para o jantar, lembrei das sobras do aipim e resolvi fazer uma sopinha pra aquecer esse resquício de dias frios que já se foram a muito tempo junto com o inverno. A receita, como foi totalmente intuitiva vai daquele modo contado mesmo, porque não tem muita medida ou coisa do tipo, é tudo meio como está seu espírito no momento e quais são os ingredientes que tem em casa.
Primeiro de tudo, foi para o pilão, alho [tipo 3 dentes], pimenta branca em grãos, uma pimenta de cheiro fresca que parece uma pitanga e foi recolhida dos vasinhos de tempero [faz muita diferença e poderia ter colocado mais se eu tivesse. No meu pé só tinha uma pimenta madura e me arrependi de não ter trazido um pouco dessa pimenta que estava jogava aos montes na sala do café no trabalho]. Além disso, acrescentei aos temperos pilados um punhado de sálvia e sal.
Na panela quente com um fio de azeite foi bacon em cubos até soltarem bem a gordura e ficarem crocantes - meio à pururuca, se é que isso é correto de se afirmar para bacon. Depois que eles estavam no ponto, foram retirados da panela e colocados para escorrer no papel toalha. Na gordura do bacon, refoga-se um pouco de cebola [meia] com os temperos do pilão. Por fim vai o aipim cortado em cubos para refogar um pouco nesses temperos. Quando começar a grudar no fundo da panela é hora de juntar uma dose - generosa - de cachaça para deglaçar. Aqui foi a melhor ideia que eu tive desde que comecei a fazer essa sopa. Nunca pensei que o gostinho e o aroma da bebida fossem ficar tão presentes na hora de comer e que isso fosse tão agradável. Bom também se quiser afogar as mágoas durante o jantar, porque embora não dê para embebedar ninguém, pelo menos é uma desculpa.
Feito isso, foi só juntar um pouco de caldo. Qualquer caldo serve, mas usei um de grão de bico que tinha congelado. Acertar o sal e a pimenta, voltar com o bacon para a panela na hora de servir para que ele fique crocante e não ensopado.
Esqueci de comentar que enquanto estava apurando no fogo, já com o caldo, juntei um pedaço pequeno da casca de um queijo parmesão para ajudar a desenvolver o sabor do caldo e também funcionou.
Como sempre, eu não tenho fotos. Não que eu não goste delas. É que eu sempre esqueço de tirar e foto de caldo, à noite, sem tripé, dificilmente iria ficar publicável.
Tudo que eu sei, é que esse caldo de aipim e pinga [porque a pinga ficou presente] merece ser repetido, porque foi uma ótima refeição. Apreciada com torradas feitas de ciabatta que comprei na padaria cheia de esperança de que fosse abri-la e ver aqueles alvéolos bonitos. Ledo engano, o pão tava bem meia boca, com muito fermento e provavelmente sem o tempo de fermentação que merecia. Ao ver minha decepção, meu querido companheiro só falou: "Mas também o que você esperava". Eu tinha esperança, tá. Contra-argumentei que a padaria parecia tão legal, toda arrumada e com coisas caras e de rico por todos os lados, achei que pelo menos podiam se dignar a fazer um pão clássico decente e não fazer um pão chato coberto de farinha querendo enganar o consumidor. Então não bota a p*rra do nome do pão de ciabatta na etiqueta.
Sem problema, o caldo de aipim levemente encachaçado tornou o pão um coadjuvante bem fuleirinho que nem recebe fala nenhuma e não atrapalha o andamento do script.
Resolução do dia: espero por posts com um pouco mais de inspiração.
domingo, 8 de dezembro de 2013
Um molho que vale uma salada
Essa receita está muito atrasada e espero que a minha memória não me traia, pois o resultado ficou muito interessante com potencial para animar uma salada simples de almoço no trabalho.
Fiz meio de improviso, já que pretendia levar para o almoço do trabalho [estou adepta a levar comida de casa para o trabalho] uma salada cuja base era grão de bico. Pensando de estalo me ocorreu de usar o tahine no molho e temperar tudo com algum tipo de mistura que lembrasse comida árabe.
<<<< O molho levou >>>>
receita pra 1 só
1 colher de café de tahine
1 colher de café de mel
sal e pimenta do reino a gosto
1 tiquinho quase nada de tabasco
azeite também a gosto
É misturar bem e pronto, não tem modo de fazer
<<<< A salada levou >>>>
receita pra 1 só
1 xícara bem cheia de grão de bico
1 tomate picado grosseiramente sem as sementes
1 pouco de damasco seco picado pequeninho
1 punhado de queijo coalho ralado ou cortado em cubos
folhas novas de aipo.
O esquema da marmita foi feito da seguinte maneira:
Peguei a tigela que utilizo como tudo [recipiente de transporte, refratário para cozimento e prato], fiz o molho de tahine com mel, coloquei nessa ordem o tomate picado; o grão de bico e o damasco misturando levemente eles; o queijo e as folhas de aipo. Na hora de comer misturei tudo no próprio pote e pronto.
O resultado final foi muito positivo, visto que a combinação do grão de bico com o molho proporcionou um sabor agradável, levemente adocicado e apimentado na medida pelo tabasco.
Fiz meio de improviso, já que pretendia levar para o almoço do trabalho [estou adepta a levar comida de casa para o trabalho] uma salada cuja base era grão de bico. Pensando de estalo me ocorreu de usar o tahine no molho e temperar tudo com algum tipo de mistura que lembrasse comida árabe.
<<<< O molho levou >>>>
receita pra 1 só
1 colher de café de tahine
1 colher de café de mel
sal e pimenta do reino a gosto
1 tiquinho quase nada de tabasco
azeite também a gosto
É misturar bem e pronto, não tem modo de fazer
<<<< A salada levou >>>>
receita pra 1 só
1 xícara bem cheia de grão de bico
1 tomate picado grosseiramente sem as sementes
1 pouco de damasco seco picado pequeninho
1 punhado de queijo coalho ralado ou cortado em cubos
folhas novas de aipo.
O esquema da marmita foi feito da seguinte maneira:
Peguei a tigela que utilizo como tudo [recipiente de transporte, refratário para cozimento e prato], fiz o molho de tahine com mel, coloquei nessa ordem o tomate picado; o grão de bico e o damasco misturando levemente eles; o queijo e as folhas de aipo. Na hora de comer misturei tudo no próprio pote e pronto.
O resultado final foi muito positivo, visto que a combinação do grão de bico com o molho proporcionou um sabor agradável, levemente adocicado e apimentado na medida pelo tabasco.
sábado, 30 de novembro de 2013
Tá... Tags
Esse espaço já foi bem menos requisitado. Ultimamente estou me esforçando para voltar a ele e retomar minhas lembranças culinárias, mas tá f*da.
Por mais poético que pareça uma tag chamada "Simplesmente", ou outra "Aprendiz de Feiticeiro", isso não facilita em nada o intuito de achar as receitas depois num índice liricamente emaranhado.
Temos então que procurarei colocar tags mais óbvias, nem por isso menos "boring" [colocar chatas aqui não me causa a mesma sensação], para tentar organizar melhor as receitas e tornar esse site mais funcional para mim mesmo.
Começarão a aparecer marcadores como Pães, Bolos, Doces, e talvez, a depender do meu estado de espírito que é o que comanda este blog, com nomes de ingredientes para facilitar aquela busca: eu tenho um[a] [coloque seu legume/verdura sempre esquecido aqui - é porque isso só acontece com vegetais, ninguém esquece o pedaço de bife] me olhando entre a vida e a morte na geladeira e não tenho destino a dar para ele[a].
Não, não vou deixar de colocar as tags poéticas que eu gosto nas coisas.
Por mais poético que pareça uma tag chamada "Simplesmente", ou outra "Aprendiz de Feiticeiro", isso não facilita em nada o intuito de achar as receitas depois num índice liricamente emaranhado.
Temos então que procurarei colocar tags mais óbvias, nem por isso menos "boring" [colocar chatas aqui não me causa a mesma sensação], para tentar organizar melhor as receitas e tornar esse site mais funcional para mim mesmo.
Começarão a aparecer marcadores como Pães, Bolos, Doces, e talvez, a depender do meu estado de espírito que é o que comanda este blog, com nomes de ingredientes para facilitar aquela busca: eu tenho um[a] [coloque seu legume/verdura sempre esquecido aqui - é porque isso só acontece com vegetais, ninguém esquece o pedaço de bife] me olhando entre a vida e a morte na geladeira e não tenho destino a dar para ele[a].
Não, não vou deixar de colocar as tags poéticas que eu gosto nas coisas.
segunda-feira, 25 de novembro de 2013
1-0-0 (pass, fail, fail): conspiração cósmica ou teimosia mesmo
Quem gosta, lê e - mesmo que muito raramente - escreve sobre comida sabe o que é No-knead bread. O pão sem sova que já correu os quatro cantos da internet. Pois bem, comigo não é diferente. Mesmo que um pouco tardiamente, ou seja, depois da grande febre que dever ter sido as primeiras horas da descoberta de tal miraculosidade (eu não não acompanhei esse movimento porque meu interesse por culinária à época era inversamente proporcional ao tamanho do meu entendimento sobre o assunto), eu acabei esbarrando com a técnica de fazer pão sem ter que sovar.
Não que eu ache que a sova seja um grande problema na tarefa de fazer um pão, pelo contrário. No entanto, acho que isso é um tipo de coisa que faz parte do "todo" de todo acompanhante de blog de comida. Como uma espécie de checkpoint da culinária. Gosta de gastronomia, de panificação e de foodblog, vai ter que fazer um pão sem sova, só pra dizer que passou por isso.
A minha história com o pão sem sova se confunde com a falta de um equipamento crucial para que a empreitada dê certo. Um recipiente com tampa [Le Creuset] que possa acomodar o pão [Le Creuset] e ir ao forno[tampado, óbvio] sem derreter [hum, Le Creuset], queimar, colocar fogo na casa toda, leia-se - uma panela Le Creuset. Claro, evidente, que outros recipientes podem cumprir o mesmo papel que a dita panela francesa, mas não havendo mais nenhuma desculpar razoável para adquirir uma Le Creuset, a não ser a mais descarada vontade de consumo daquelas que a gente luta contra o quanto pode, o No-Knead Bread serve como motivo esfarrapado para colocar na lista de prós da panela de ferro que custa os olhos da cara.
Visto que este post é sobre um fracasso, acho que escrevo ele tardiamente com motivos escusos para falar mesmo é da panela, uma vez que as duas coisas se confundem. O meu desejo de comprar uma Le Creuset ficou mais aguçado depois de descobrir a possibilidade de fazer um pão tão badalado e uma vez adquirida uma panela tão falada o pão foi a segunda coisa que foi pra dentro dela... Só para testar se funciona mesmo no forno...
A primeira coisa feita na panela, só pra não deixar passar foi risoto. Acho. E não me lembro risoto de que.
O pão tem por toda a internet e não vou postar receita aqui. Expectativa em 100% e um pão duro como uma pedra, foi o que ganhei. O meu querido companheiro falou que era o fermento e eu disse que isso não era possível. O fermento tava velho, já tinha trocentos anos que comprei, mas como poderia se o fermento... Fungo por acaso morre? Achei que a prudência não era suficiente e meti outra receita do pão para rodar na semana seguinte na mesma panela, com o mesmo fermento. E... Fail again!
Será o fermento? Desisti de testar outro No-Knead Bread e larguei para lá, pois calculei que mais uma semana comendo farinha na versão pedra não seria saudável. No caso do último pão nem pra "crouton" serviu de tão duro. Como estivera muito tempo sem botar mão em massa - leia-se, fazer pão - pensei que tanto tempo pudesse ter influenciado as energias cósmicas da panificação, mas eu não acredito muito nisso e resolvi que tá bom, já deu, um dia quem sabe eu volto para essa receita e vou ver se me beneficio das quimeras de facilidade prometidas.
Por enquanto foi tempo demais, ingredientes demais, paciência de mais e pão de menos, bem menos, menos mesmo.
O 1 do post pelo menos, refere-se a Le Creuset amarela novinha que eu comprei na promoção e não me arrependo. Fiquei meio assim, pois não me dou a arroubos consumistas. Não gosto de coisas e odeio ter o que não preciso, mas sinto que dessa vez valeu a pena, apesar achar que de todos os critérios usados para comprar alguma coisa são puramente subjetivos. Ela é muito bonita e não faz feio quando o assunto é ser panela - se é que essa é uma qualidade a ser considerada. Acabei sem pão sem sova, mas com a cozinha mais equipada.
Foto? Do pão não e da panela...Também não.
Não que eu ache que a sova seja um grande problema na tarefa de fazer um pão, pelo contrário. No entanto, acho que isso é um tipo de coisa que faz parte do "todo" de todo acompanhante de blog de comida. Como uma espécie de checkpoint da culinária. Gosta de gastronomia, de panificação e de foodblog, vai ter que fazer um pão sem sova, só pra dizer que passou por isso.
A minha história com o pão sem sova se confunde com a falta de um equipamento crucial para que a empreitada dê certo. Um recipiente com tampa [Le Creuset] que possa acomodar o pão [Le Creuset] e ir ao forno[tampado, óbvio] sem derreter [hum, Le Creuset], queimar, colocar fogo na casa toda, leia-se - uma panela Le Creuset. Claro, evidente, que outros recipientes podem cumprir o mesmo papel que a dita panela francesa, mas não havendo mais nenhuma desculpar razoável para adquirir uma Le Creuset, a não ser a mais descarada vontade de consumo daquelas que a gente luta contra o quanto pode, o No-Knead Bread serve como motivo esfarrapado para colocar na lista de prós da panela de ferro que custa os olhos da cara.
Visto que este post é sobre um fracasso, acho que escrevo ele tardiamente com motivos escusos para falar mesmo é da panela, uma vez que as duas coisas se confundem. O meu desejo de comprar uma Le Creuset ficou mais aguçado depois de descobrir a possibilidade de fazer um pão tão badalado e uma vez adquirida uma panela tão falada o pão foi a segunda coisa que foi pra dentro dela... Só para testar se funciona mesmo no forno...
Pão não, panela... sim. |
A primeira coisa feita na panela, só pra não deixar passar foi risoto. Acho. E não me lembro risoto de que.
O pão tem por toda a internet e não vou postar receita aqui. Expectativa em 100% e um pão duro como uma pedra, foi o que ganhei. O meu querido companheiro falou que era o fermento e eu disse que isso não era possível. O fermento tava velho, já tinha trocentos anos que comprei, mas como poderia se o fermento... Fungo por acaso morre? Achei que a prudência não era suficiente e meti outra receita do pão para rodar na semana seguinte na mesma panela, com o mesmo fermento. E... Fail again!
Será o fermento? Desisti de testar outro No-Knead Bread e larguei para lá, pois calculei que mais uma semana comendo farinha na versão pedra não seria saudável. No caso do último pão nem pra "crouton" serviu de tão duro. Como estivera muito tempo sem botar mão em massa - leia-se, fazer pão - pensei que tanto tempo pudesse ter influenciado as energias cósmicas da panificação, mas eu não acredito muito nisso e resolvi que tá bom, já deu, um dia quem sabe eu volto para essa receita e vou ver se me beneficio das quimeras de facilidade prometidas.
Por enquanto foi tempo demais, ingredientes demais, paciência de mais e pão de menos, bem menos, menos mesmo.
O 1 do post pelo menos, refere-se a Le Creuset amarela novinha que eu comprei na promoção e não me arrependo. Fiquei meio assim, pois não me dou a arroubos consumistas. Não gosto de coisas e odeio ter o que não preciso, mas sinto que dessa vez valeu a pena, apesar achar que de todos os critérios usados para comprar alguma coisa são puramente subjetivos. Ela é muito bonita e não faz feio quando o assunto é ser panela - se é que essa é uma qualidade a ser considerada. Acabei sem pão sem sova, mas com a cozinha mais equipada.
Foto? Do pão não e da panela...
Vão-se os pães e ficam as panelas. |
segunda-feira, 16 de setembro de 2013
Um doce quase nunca para outra volta de indecisões
Nomes sem sentido são muito legais. Assim como coisas, eles só servem a quem os tem. Estou voltando de novo ao blog e como se fosse uma redenção escrevendo sois posts no lugar de um.
O pão? Ah, o pão? Será trauma ou excesso de supermercado. [Veja a história completa] Não, eu não fiz o pão com centeio, embora tenha me levantado com o ímpeto de fazê-lo. Só que... Quando comecei a arrumar a cozinha para começar os trabalhos [não gosto de começar a cozinhar com cozinha bagunçada, apesar de às vezes fechar os olhos e fazer assim mesmo] me dei conta que havia um pão que não dera certo sobre a pia - o qual teríamos que dar cabo de algum jeito - e mais dois famigerados sacos de pão do supermercado - os quais havia comprado mais cedo em um impulso de "não podemos ficar sem pão". Despensa vazia dá nisso.
Desistência aceita fui caçar algo para me satisfazer culinarísticamente. Procura no cérebro, antes do Google, e surgiu a imagem... Rocambole! Tenho goiabada e muitos anos me separando do último que comi.
Decidida, comecei a procura no Google por receitas, visto que essa é uma coisa que não faço quase nunca e nunca anotei minha receita favorita.
O rocambole? Ah, o rocambole? Será preguiça ou excesso de ovos. Na boa, um troço que leva 6 ovos [mais expressivo que meia dúzia] não é algo que possa animar alguém a começar uma sobremesa. Deixa isso para um dia em que eu começar mais cedo e com mais paciência.
Pensei em panna cotta. Já havia feito algumas com sucesso, pois acho que no fundo estava mais para sobremesa de comer de colher, depois do jantar e tal. Mas ainda não era isso o que eu queria.
Resolvi então arriscar fazer uma pudim de tapioca, cuja receita me foi passada por uma pessoa no trabalho. Não sem antes duvidar entre ele e um bolo de tapioca enviado pela minha mãe. Essa pessoa - a do trabalho - levou o dito pudim numa festa junina e o orgulho da beleza da obra era tão grande quanto o sabor do pudim.
A receita é bem imprecisa, pois foi copiada de boca e deixada no servidor do trabalho em uma pasta batizada sugestivamente de... Receitas. A dita cuja só tem duas ou três receitas, mas tenho quase certeza que ninguém mais se arriscou a fazer o tal pudim da Lucia, a não ser a própria.
Antes de começar a execução das coisas, no entanto, esse post deve fazer jus a seu título e conter mais um pouco de indecisão: Vai caber o pudim na forma menor? Penso eu? Num momento de raríssimo espírito planejador eu medi um litro de água na forma e concluí que se aquele era o volume do ingrediente de maior quantidade na receita [o leite] o pudim inteiro haveria de caber.
Caramelizei a forma e segui:
{{{{{{{{{{{{{{{ Pudim de tapioca da Lucia }}}}}}}}}}}}}}
Como está anotado na receita original
1 lata de leite condensado
1 vidro de leite de coco
3 ovos (usei dois pois estavam enormes, ou então estou com alguma avareza de ovos hoje)
1 colher de manteiga
2 pacotes de coco ralado - o que deduzir serem 100 gramas
1 copo americano de tapioca
1 litro de leite
O lance é fazer um mingau com o leite e a tapioca e, em outro recipiente misturar os outros ingredientes. Eu bati todos menos o coco ralado no liquidificados.
Uma vez o mingau pronto é só incorporar ele a outra mistura, ou incorporar a mistura a ele, tanto faz e foi o que eu fiz. Nessa hora eu também juntei o coco ralado, pois já que eram flocos em não queria que ficassem triturados.
Feito isso, levar o pudim ao forno em banho-maria e, notem bem, retirar quando estiver [sic] "moreninho". Como o meu está nesse momento [é isso mesmo, escrevo enquanto espero um pudim]. Mas ainda vou deixar mais um pouco.
Só que... aqui começa o desespero. Depois de fazer tudo como a receita mandava o volume do troco aumentou enormemente. Eu fiz o mingau e quando juntei o resto quase não coube na panela. Assim como não deu na forma de pudim que eu havia previsto. Além disso, na hora de despejar na forma a coisa foi espirrando toda na medida que caia fazendo uma pequena, mas frustrante sujeira. Assim...
Toca a caramelizar outra forma de pudim para assentar o restante e procurar um tabuleiro em que coubesse as duas formas para tentar assar em uma fornada só. Não tendo tal utensílio, só me restou colocar somente um dos pudins no forno e assar o outro em seguida.
[Pudim número 2 no forno. Bem na hora que eu falava dele.]
Só saberei se tudo isso valeu quando desenformar, mas talvez não seja o pior dos mundos visto que o infortúnio da forma pode me possibilitar um pudim para levar para o trabalho amanhã ou depois.
Só pra não perder o bonde, não sei se faço pot pie ou panquecas para o jantar.
Why go home?
Faz muito tempo que não venho aqui. Fiquei com certa ojeriza [queria uma palavra melhor, mas não achei] de escrever depois de acabar o Mestrado.
Continuo cozinhando e gostando cada vez mais de cozinhar. Continuo esquecendo receitas e não gostando de esquecer as receitas que funcionam.
Numa tentativa ineficiente de um dia retomar o blog escrevi várias receitas que deram certo em arquivos do bloco de notas para serem passadas para o blog um dia. Quando eu pudesse retomá-lo de onde parei.
Nesse meio tempo, fiz e refiz uma série de opções, muita coisa mudou, tentei receitas novas, repeti antigas sempre mudando alguma coisa. Viajei, aprendi coisas novas e meio que desaprendia a fazer pão - um desafio a ser superado. Fiz poucas tentativas infrutíferas de assar minha própria farinha. Não sei se qero dar receita, mas vou pelo menos colocar uma que está desde o início desse blog presa no meu celular, no aplicativo de notas de um dia de ônibus em que eu não tinha mais nada melhor para fazer a não ser ficar sentada e escrever receitas que funcionaram, antes que eu me esquecesse delas.
Pra falar a verdade, eu não sei se isso foi assim. Faz tanto tempo. Faz o tempo de eu começar minha saga de comer melhor. Aliás, outra coisa que tenho que aperfeiçoar, apesar dos progressos feitos até aqui. Contar mais qualidade do que caloria nas comidas eu já consigo dominar, mas nem sempre o bom senso é o que senta comigo à mesa. Eu já fui mais a chata da comida saudável, mas às vezes enfio o pé na jaca e sinto que o equilíbrio ainda não veio.
Vontade de escrever é uma coisa boa, já que eu tenho passado alguns dias da semana sozinha e a TV fica ligada apenas pela sensação do barulho, embora isso também me irrite um pouco. Não sei se são ataques leves de masoquismo programado ou se sou só indecisa mesmo. De todo modo [uma expressão que eu gosto e uso muito essa] está passando algum episódio do longínquo Friends que ainda hoje é usado pelos canais a cabo como se fosse novidade.
Receita?
Lembro que ela foi inspirada em uma do site No Calor do Fogão, mas agora qual? Adaptei bastante a original e vai essa mesmo.[Se eu achar a referência depois eu coloco]. A retardada aqui ficou procurando por pão + centeio e nunca ia achar, já que o centeio foi a minha substituição na receita original. O link é esse: http://nocalordofogao.blogspot.com.br/2011/09/pao-de-cebola-e-queijo-do-reino.html
{{{{{{{{{{{{{{{Pão de Centeio com Queijo}}}}}}}}}}}}}
Feio isso, né?
50g de centeio
325g de farinha de trigo
250ml de água
1 colher de chá de mostarda
3 colheres de chá de açúcar
1 colher de chá de sal
1/2 colher de sopa de fermento
acredito que o queijo é à gosto, visto que não está anotado
O lance de fazer deve ser misturar tudo, deixar crescer até dobrar de tamanho, modelar e assar. Lembro que a massa fica bem grudenta e minha opção foi fazer pães no formato de bolinhas.
Talvez eu faça ele hoje... ou não.
Pensamento do dia de cozinha
Não alimente os egos!! ou Alimentamos egos com comida!! Eu tinha pensado esse pensamento e me esqueci do que tinha pensado. Isso está acontecendo com muita frequência e é horrível. A pessoa abre uma aba do navegador para ver alguma coisa e quando clica na aba esqueceu o que quer procurar.
Estou ficando velha.
Continuo cozinhando e gostando cada vez mais de cozinhar. Continuo esquecendo receitas e não gostando de esquecer as receitas que funcionam.
Numa tentativa ineficiente de um dia retomar o blog escrevi várias receitas que deram certo em arquivos do bloco de notas para serem passadas para o blog um dia. Quando eu pudesse retomá-lo de onde parei.
Nesse meio tempo, fiz e refiz uma série de opções, muita coisa mudou, tentei receitas novas, repeti antigas sempre mudando alguma coisa. Viajei, aprendi coisas novas e meio que desaprendia a fazer pão - um desafio a ser superado. Fiz poucas tentativas infrutíferas de assar minha própria farinha. Não sei se qero dar receita, mas vou pelo menos colocar uma que está desde o início desse blog presa no meu celular, no aplicativo de notas de um dia de ônibus em que eu não tinha mais nada melhor para fazer a não ser ficar sentada e escrever receitas que funcionaram, antes que eu me esquecesse delas.
Pra falar a verdade, eu não sei se isso foi assim. Faz tanto tempo. Faz o tempo de eu começar minha saga de comer melhor. Aliás, outra coisa que tenho que aperfeiçoar, apesar dos progressos feitos até aqui. Contar mais qualidade do que caloria nas comidas eu já consigo dominar, mas nem sempre o bom senso é o que senta comigo à mesa. Eu já fui mais a chata da comida saudável, mas às vezes enfio o pé na jaca e sinto que o equilíbrio ainda não veio.
Vontade de escrever é uma coisa boa, já que eu tenho passado alguns dias da semana sozinha e a TV fica ligada apenas pela sensação do barulho, embora isso também me irrite um pouco. Não sei se são ataques leves de masoquismo programado ou se sou só indecisa mesmo. De todo modo [uma expressão que eu gosto e uso muito essa] está passando algum episódio do longínquo Friends que ainda hoje é usado pelos canais a cabo como se fosse novidade.
Receita?
Lembro que ela foi inspirada em uma do site No Calor do Fogão, mas agora qual? Adaptei bastante a original e vai essa mesmo.
{{{{{{{{{{{{{{{Pão de Centeio com Queijo}}}}}}}}}}}}}
Feio isso, né?
50g de centeio
325g de farinha de trigo
250ml de água
1 colher de chá de mostarda
3 colheres de chá de açúcar
1 colher de chá de sal
1/2 colher de sopa de fermento
acredito que o queijo é à gosto, visto que não está anotado
O lance de fazer deve ser misturar tudo, deixar crescer até dobrar de tamanho, modelar e assar. Lembro que a massa fica bem grudenta e minha opção foi fazer pães no formato de bolinhas.
Talvez eu faça ele hoje... ou não.
Pensamento do dia de cozinha
Não alimente os egos!! ou Alimentamos egos com comida!! Eu tinha pensado esse pensamento e me esqueci do que tinha pensado. Isso está acontecendo com muita frequência e é horrível. A pessoa abre uma aba do navegador para ver alguma coisa e quando clica na aba esqueceu o que quer procurar.
Estou ficando velha.
domingo, 10 de fevereiro de 2013
O sorvete (frozzen) ficou incrível
Pois é, quase três meses depois, I',m back! E com uma preguiça enorme de escrever aquilo que eu tenho que escrever por obrigação. Bobagem e devaneio saem aos montes dessa cabeça insana.
Mas eu tinha que voltar, primeiro porque estou esquecendo os pratos de faço e não tenho onde consultar [again!] e o "lembrar" foi o fator motivador desse blog. Segundo porque acabo de comer meu último e ultimate frozen yogurt. Nem acreditei de tão macio que ficou. Quando fui retirar do pote a colher entrou naquela massa branca sem nenhuma resistência e foi rolando uma bola perfeita. Tá, não muito perfeita, porque a preguiça me fez deixar de lado a colher de sorvete e porque eu não tenho tantas habilidades decorativas assim.
Só que eu tomei a primeira colherada e fiquei feliz por ter produzido aquilo. Azedinho, macio e completamente homogêneo. Segue a receita.
Peguei um litro de iogurte integral e natural [na garrafa dizia apenas leite e fermento lácteo]. Deixei ele sorando por algumas horas [não sei quantas horas, porque sou um fiasco para processos controlados, mas foi algo como cinco ou seis horas]. O processo de dessorar consiste em deixar o iogurte descansando sobre uma peneira forrada com um pano próprio para fazer queijo. Como não tenho o tal pano, utilizo aqui em casa uma fralda de pano de bebê [espero que essas coisas só entrem nesta casa para esta finalidade]. Durante esse processo a os sólidos se separam do líquido. O iogurte sobre a peneira [com os sólidos, é claro] fica denso e muito, mas muito mais consistente. O líquido que fica sob a peneira, e por isso é bom ter uma tigela aparando o que cair, é rico em proteína e pode ser utilizado para fazer bolo, biscoito entre outras coisas. É nutritivo e dura um tempo se guardado em geladeira.
Depois disso, e já lá pelas 10 da noite de ontem misturei com o mixer o iogurte [só a parte sólida, heim], que deu cerca de 500 gramas, coloquei um pouco do líquido para chegar a 500 gramas; 100 gramas de creme de leite, 3/4 de xícara de açúcar cristal, meia colher de chá de sal, uma jogadinha de essência de baunilha e uma tampinha de limão que tinha sobrado espremido. Tudo misturado, foi para a geladeira e hoje de manhã para a sorveteira.
Pronto, aí está a receita de sucesso, mas ainda preciso testar ela sem o creme de leite pra ver se funciona tão bem quanto.
Mas eu tinha que voltar, primeiro porque estou esquecendo os pratos de faço e não tenho onde consultar [again!] e o "lembrar" foi o fator motivador desse blog. Segundo porque acabo de comer meu último e ultimate frozen yogurt. Nem acreditei de tão macio que ficou. Quando fui retirar do pote a colher entrou naquela massa branca sem nenhuma resistência e foi rolando uma bola perfeita. Tá, não muito perfeita, porque a preguiça me fez deixar de lado a colher de sorvete e porque eu não tenho tantas habilidades decorativas assim.
Só que eu tomei a primeira colherada e fiquei feliz por ter produzido aquilo. Azedinho, macio e completamente homogêneo. Segue a receita.
Peguei um litro de iogurte integral e natural [na garrafa dizia apenas leite e fermento lácteo]. Deixei ele sorando por algumas horas [não sei quantas horas, porque sou um fiasco para processos controlados, mas foi algo como cinco ou seis horas]. O processo de dessorar consiste em deixar o iogurte descansando sobre uma peneira forrada com um pano próprio para fazer queijo. Como não tenho o tal pano, utilizo aqui em casa uma fralda de pano de bebê [espero que essas coisas só entrem nesta casa para esta finalidade]. Durante esse processo a os sólidos se separam do líquido. O iogurte sobre a peneira [com os sólidos, é claro] fica denso e muito, mas muito mais consistente. O líquido que fica sob a peneira, e por isso é bom ter uma tigela aparando o que cair, é rico em proteína e pode ser utilizado para fazer bolo, biscoito entre outras coisas. É nutritivo e dura um tempo se guardado em geladeira.
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Foto tosca da câmera do computador |
Depois disso, e já lá pelas 10 da noite de ontem misturei com o mixer o iogurte [só a parte sólida, heim], que deu cerca de 500 gramas, coloquei um pouco do líquido para chegar a 500 gramas; 100 gramas de creme de leite, 3/4 de xícara de açúcar cristal, meia colher de chá de sal, uma jogadinha de essência de baunilha e uma tampinha de limão que tinha sobrado espremido. Tudo misturado, foi para a geladeira e hoje de manhã para a sorveteira.
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Foto menos tosca, mas também da câmera do computador |
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