domingo, 25 de setembro de 2011

Um fim de semana e duas primeiras vezes

Como diz o velho dito popula: a primeira vez a gente nunca esquece. Contemporaneamente, o dito ganhou um aliado importante que é a possibilidade de você registar as suas primeiras vezes em um blog e acessar sempre que quiser "não esquecer", visto que as impressões e memórias da vida adulta são muitas e na maioria das vezes suplantadas pelas coisas chatas que temos que fazer no cotidiano.

Neste último fim de semana, que ainda não acabou, testei minha habilidade culinária em duas receitas que eu nunca tinha feito antes, pelo menos não com sucesso. Uma, da série quero fazer em casa tudo que posso comprar no mercado, foi a geleia de amora. Na verdade, na safra de amoras do ano passado eu já havia tentado fazer geleia com elas, entretanto por um erro de cálculo no dia seguinte eu tinha um quebra-queixo de amora que nem saiu do vidro de jeito nenhum. Obviamente não arriscamos comer essa geleia que poderia colar nossos órgãos internos para sempre. Foi pro lixo com vidro e tudo, porque ela se apegou profundamente a ele e achei que não seria justo separá-los. A outra, da recente empreitada de consumir tudo que tenho no armário e geladeira antes de comprar produtos exóticos de novo, foi tapioca para acabar com o polvilho azedo que comprei há milênios para fazer pão de queijo e não fiz porque a disposição para encarar a receita nunca batia com os momentos em que havia queijo disponível na geladeira.

A geleia de amora começa com uma das coisas que mais gosto do lugar onde moro, desde que eu vim morar aqui: ter pés de amora lotados na rua de casa. A rua não é movimentada e acho que os pés de amora viraram atração turística da rua, porque vive cheio de gente pendurada neles catando frutinhas. A árvore é bastante sem-vergonha, já que qualquer galhinho plantado já sai dando fruta e as árvores tem amoras em quantidades absurdas, dignas de dores de barriga homéricas.

Pés de amora da minha rua

Galho de um pé de amora recém plantado.
Amoras nascendo no dito galho [árvore sem-vergonha]

Para mim, pessoa criada na cidade grande com danoninho e toddynho, morar em um lugar que tem fruta em árvore ao alcance das mãos foi uma grata surpresa e toda vez que a estação começa fico empolgada com o fato de pegar meu potinho e ficar lá catando frutas na rua. Na rua. Sem contar que a sem-vergonhice da  árvore é tamanha que os galhos são baixos e praticamente vêm até você dizendo "me escolhe, me escolhe". Burro do Shrek Style. Trabalho zero.

Amoras no pote, comecei os processos para fazer a geleia. Tirei todos os cabinhos, fiquei com as mãos pintadas de roxo um tempão [todas as coisas onde a amora encosta ficam roxas], lavei bem as frutinhas e preparei uma panela com um dedo de água e meia maça cortada em cubos. Pus a panela no fogo e quando a água esquentou um pouco joguei as amoras [acho que tinha duas xícara mais ou menos]. Com as amoras na panela fui apertando elas com a colher para ficarem esmagadas. Depois disso passei o líquido pela peneira e amassei bastante para pegar toda a polpa da fruta deixando cair uns pedacinhos. Com base nessas instruções aqui, medi o suco - 1 xícara e meia -  voltei com ele para a panela e acrescentei metade da quantidade de suco de açúcar - 3/4 de xícara, coloquei apenas algumas gotas de limão e deixei ferver testando com o pires no freezer neuroticamente quase que de cinco em cinco minutos.

Quando eu achei que a geleia estivesse pronta, já estava com o vidro pronto para recebê-la, coloquei todo o belo líquido roxo lá dentro, tampei e fervi o pote achando que tudo estaria resolvido no dia seguinte. Devido ao trauma da experiência anterior, acho que deixei ferver tempo de menos com medo de tudo virar outro grande grude e hoje pela manha a minha geleia de amora era um belo suco concentrado de frutas. E essa constatação veio acompanhada de uma bela frase de incentivo do engraçadinho que mora comigo. "É pra molhar o pão aqui dentro, é?" #fail. Paciência, pois nem tudo está perdido. Hoje, abri o vidro eu mesma sem ajuda de ninguém, coloquei tudo na panela de novo para dar uma reduzida e fui fazendo o teste. Achei mais uma vez que já estava bom e agora o vidro tá lá, em cima da pia, esperando a reação dos componentes mágicos que modificarão sua consistência. Espero que desta vez esteja bom, porque nessa segunda redução já foi metade com vidro embora.

Tenho boas recordações de tapioca recheada com queijo e frango desfiado. E também foi uma surpresa para mim descobrir que ela era feita de polvilho. Li nesse post do Panelinha essa informação besta que eu nem sequer tinha pensado sobre. Tenho a impressão de que em algum momento achei que existia um tipo de farinha especial para isso, mas na verdade isso foi uma daquelas coisas que você não parou para pensar sobre até que tropeça nela por algum motivo [no meu caso acompanhar foodblogs pelo feed].

Minha ideia original para a tapioca deste fim de semana era usar a sua massa fininha como uma base para molho e queijo como uma pizza. Já que estou com um pedido de pizza pendente e tentando burlá-lo para ficar mais saudável e com os ingredientes que precisam ser utilizados. Fiz todos os procedimentos como indicado no blog para os principiantes, com polvilho azedo. Hidratei 250 gramas de polvilho azedo com 500ml de água e deixei lá. Como tudo que faço assim pela primeira vez me deixa um pouco ansiosa e também porque coloquei o polvilho de molho de manhã para usar a noite - o que não fez o tempo de espera ser preenchido com uma dormida - de tempo em tempo ia eu lá mexer no troço e conferir o que estava acontecendo. Apesar de toda minha desconfiança de que aquilo ia virar farinha eu persisti e deixei a coisa lá.

A noite chegou e eu ainda não estava convencida que aquilo ia funcionar, então o pobre polvilho passou a noite toda afogado na água esperando o café da manhã do dia seguinte. Hoje quando acordei fui direto encarar minha tigela cheia de uma coisa melequenta, na qual eu não conseguia enxergar aquela farinha da tia da banca na rua. Ficou muito úmida e com uma pesquisa na internet descobri que eu podia colocar a coisa em um pano de prato suspenso para terminar de escorrer o líquido. Montei uma arapuca rústica com panos peneiras e bacias para "suspender" a "massa". E depois de algum tempo, incrivelmente a coisa virou farinha, passando os pedaços da massa pela peneira. Não contive os impulsos de preparar uma naquele momento, apesar de estar na hora do almoço.

Aqueci a frigideira, sob olhares atentos e curiosos. Coloquei umas três colheres de farinha na panela e esperei tudo grudar - não na panela - depois recheei com doce de leite e dobrei. Deu tudo certo, exceto pela geometria. Ficou uma tapioca formato ameba e não redondinha, mas eu já sabia que ia precisar de um pouco de treino e tem bastante farinha ainda pra isso.

Tapioca ameba: a primeira a gente nunca esquece.

sábado, 24 de setembro de 2011

Pão de forma integral for dummies

Ou um pão para impressionar marido.

Updated [25/09/2011]: Mudei o título a pedido da amiga para quem este post foi feito porque, segundo ela, ele tinha um teor machista e ofensivo. Embora fosse muito mais engraçado.

Para uma grande amiga que pediu insistentemente e por diversos canais [ao vivo, por e-mail, pelo Google Talk, pelo Facebook] essa receita.

Agora que este antes lonely blog tem uma audiência de "duas" pessoas - estou até começando a escrever na terceira pessoa - tenho que publicar as receitas que o povo pede e com um certo grau didático para iniciantes, como é o caso desse pão que vai especialmente para uma delas, que quer sim impressionar o marido.

A receita original veio do blog La Cucinetta que tem muitas receitas de pão. Esse guardava a promessa de ser bem fácil de fazer, ou seja, uma espécie de receita "for dummies". Já fiz ele várias vezes e de fato, nunca foi desastroso, embora alguns pães tenham ficado melhores que outros, mas nessa época eu ainda não registrava minhas impressões culinárias. Fiz esse pão foi para o café da manhã quando recebi a visitas de amigos para o fim de semana. foi daí que surgiram os pedidos da receita, então vou postar a mesma que foi feita para aquela ocasião com as minhas pequenas modificações dos ingredientes usados.

Primeiro faça a base com os líquidos e o fermento. Junte 1 xícara de leite aquecido rapidamente no microondas [30 segundos e se o dia estiver quente nem precisa] mais 1/2 colher de sopa de fermento biológico "não é pó royal" seco [meio pacotinho daquele quem vem em sachês de 10 gramas, tá?] e 1 colher de chá de mel [também já fiz com melado e ficou muito bom].  Homogenize a mistura e deixe descansar por uns 5 minutos até a reação do fermento acontecer. Apesar da linguagem técnica apropriada não é para fazer no becker, tudo bem? Até porque ele não tem graduação de xícaras. Em um outro recipiente coloque 3 colheres de sopa de manteiga e derreta por 30 segundos no microondas [e veja mais uma incrível função para o seu microondas].

Ainda fazendo a base líquida, coloque em uma tigela "não é bowl" grande, o leite com fermento, a manteiga derretida, 1 ovo inteiro menos a casca e misture bem. Agora vem a hora das farinhas. Geralmente utilizo 2/3 de xícara de farinha integral e 2 xícaras de farinha de trigo comum. Não uso 3 xícaras de farinha comum como indica a receita porque acho que fica muito seco, então sempre faço o seguinte procedimento: junto os 2/3 de xícara de farinha integral no líquido e misturo até incorporar, graduo [meço é muito feio] 3 xícaras de farinha de trigo, coloco 1 xícara e meia de farinha de trigo na massa, coloco 1/2 colher de chá de sal, misturo bastante já com a mão [importante, usar apenas uma mão para mexer pois você vai precisar da outra limpa para colocar mais farinha sem melecar tudo], a partir daí vou acrescentando 1/2 xícara de farinha de trigo por vez, amassando bem e testando. Nessa hora, você também pode usar a pia para ir sovando ela. O ponto certo é a massa soltar das mãos mas ficar ainda um levemente grudenta, de modo que ao apertar ela grude na mão e em seguida solte sem deixar resíduos. Acho que 2 xícaras e 1/2 são suficientes para essa receita, então resista bravamente a tentação de colocar mais farinha. Tente conseguir o ponto amassando primeiro. É fácil, vai por mim.

Depois dos amassos, vem o tempo de reação/ fermentação. Disponha a massa na tigela cubra com um pano de prato e coloque para descansar [eu uso o forno com a lâmpada acesa para isso, mas porque aqui é frio] por 2 horas. Enquanto isso, você pode fazer outras coisas variadas como limpar os armários, entrar na internet, tomar banho, comer alguma coisa, ou qualquer atividade que lhe agrade e que não faça você esquecer da massa completamente [então não pode ficar vendo esses programas esdrúxulos na televisão]. 

Vencida mais esta etapa, é hora de moldar a massa no formato "pão". Para isso é necessário ter uma forma tipo bolo inglês ou pão de forma que faz mais sentido untada com manteiga. Essa forma é aquela comprida e estreita. Primeiro retire o ar da massa amassando ela com os punhos. Depois abra ela com as mãos formando um retângulo em que a parte mais estreita seja do mesmo comprimento da forma. Enrole ela duas vezes e vá rolando até moldar no tamanho da forma. Aperte bem as extremidades para não abrir no forno e coloque a parte que ficou com uma fenda no rolo para baixo. Deixe descansar por mais 1 hora e nos últimos 20 minutos do descanso acenda o forno para pré-aquecer. Coloque o pão para assar a 200º graus até ficar com a casca dourada. Teste para ver está pronto retirando pão do forno, da forma e batendo com os nós dos dedos na parte de baixo. Se o som for de oco é porque tá pronto, caso contrário volte para o forno e teste novamente antes de sentir o cheiro de queimado.

Ao sair do forno, retire o pão da forma e deixe esfriar, de preferência sobre uma grade, mas na falta dela eu coloco sobre um pano ou sobre a tábua de madeira. Depois é só testar para ver se ficou bom.

Essa post foi escrito em homenagem a amiga que pediu insistentemente a receita, por isso alguns termos só serão compreendidos por ela mesmo. Essa é pra você, Lu.

Livre Interpretação do velho macarrão com molho de rúcula

Ou uma receita para acabar com a rúcula... [e ela ainda não acabou]

A rúcula foi introduzida aqui em casa a partir dessa receita. Eu descobri que gosto de rúcula tardiamente, mas a cor muito verde "ofusca" o paladar do outro residente, tal como qualquer coisa verde ou que não tenha um tom "pão com queijo". Mas, apesar disso, fora os truques culinários de convencimento mais comuns - prato colorido, enfeites pirotécnicos, fetiches olfativos, etc - sustendo a seguinte máxima: quem não sabe cozinhar deve aprender a gostar do que tem pra comer. Morrer de fome ninguém morre, e, se isso vale para crianças, para adultos (meu caso) não tem nem discussão.

A rúcula agora já faz parte do nosso cardápio e, acredite, já é até consumida crua em sanduíches, por cima da pizza e em poucas saladas. No entanto, toda vez que aparece vem acompanhada da frase "Esse amargo da rúcula só fica bom quando acompanhado por alguma outra coisa, né?". Leia-se por "outra coisa", carne do sanduíche, queijo da pizza, dentre outros com menor teor de verdura.

Ontem esse macarrão foi feito mais uma vez, mas no que pode ser considerada uma livre interpretação, já que não segui a receita original e fui acrescentando tudo no olho mesmo. Da original, só a inspiração para acabar com a rúcula que estava na geladeira. Aliás, os talos do maço de rúcula que tinha raízes foram para o vaso [de plantas] e estão verdes e em pé ainda. Logo, tenho a impressão que poderei produzir minhas próprias rúculas do próximo sanduíche. Plantadora Compulsiva.

Os procedimentos são mais ou menos esses a seguir que anotei no bloco de notas para não esquecer já que estou o dia todo sem a merda da internet, que sempre me deixa na mão no fim de semana. Hate.

Para o molho: No liquidificador 500ml de leite com rúcula e mais ou menos 2 colheres de maizena [porque eu despejei no liqui o resto que tinha na caixa], um punhado de linhaça e um pedaço de gengibre. Depois vem a etapa da panela, mas nessa hora já é bom colocar a água do macarrão para ferver, pois o tempo de preparo sincroniza numa boa. Na panela, que não é a que está com água fervendo, dã, colocar pequenos pedaços de bacon [a quantidade varia de acordo com alguns fatores como silueta dos comensais, tamanho da culpa, rigidez da dieta, etc.] para fritar sem acrescentar mais nada, pois o próprio porquinho já solta óleo suficiente , depois juntar cebola beeeem picadinha - de modo que no final dos processos fique apenas a sua lembrança - e refogar até que ela fique translúcida [porque se ficar transparente, como indicam várias receitas, tem algum buraco para outra dimensão na panela]. Em seguida, despejar o líquido do liquidificador [cacofonia] na panela e mexer até engrossar. No final colocar um pouco de sal, não muito porque ainda vai entrar queijo, e pimenta do reino moída na hora, se possível.

Enquanto isso na sala de justiça... Quando a água ferver na panela do macarrão é hora de colocar um pouco de sal e se quiser um pouco de ervas "comestíveis" secas. Colocar o 250g de macarrão de pequeno porte [parafuso, penne, conchinhas, gravatinhas] na água fervendo  e cozinhar pela metade do tempo que consta na embalagem. E, sim, também existe fundamento nas embalagens de macarrão.

A finalização consiste em colocar o macarrão em um refratário, ou algum recipiente que possa ir ao forno, juntar ao molho ainda na panela uma certa quantidade de queijo ralado - pode ser qualquer queijo derretível na quantidade que não fique absurdamente dominante para o paladar - despejar o molho no macarrão e misturar bem. Se não misturar bem o macarrão de baixo fica seco e gruda todo no fundo, como aconteceu dessa vez, sem que isso prejudicasse muito o resultado final. Cobrir com mais queijo ralado e levar ao forno para gratinar [até ficar dourado por cima].

PS.: Lembrar de fazer fotos das comidas porque eu sempre esqueço. #fail. Falta de um pensamento de quem está escrevendo o que cozinha.

PS 2.: Toda vez que eu falo em tirar foto das comidas vem uma voz dizendo: "Temos que comprar umas coisas mais bonitinhas para arrumar a foto das comidas, essa toalha tá horrível!!".

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Cardápio do fim de semana e uma receita rápida de cottage

Estou pensando em qual será o cardápio do fim de semana e por enquanto a disposição de me manter #comendo melhor permanece. Acho que é pelo fato de escrever isso aqui sempre, o que provoca uma sensação de ter que dar exemplo e andar na linha - nesse caso para mim mesmo.

Seguindo meus dois novos mantras, a saber [isso é muito acadêmico],

1. Reduzir a quantidade de porcarias que entram; e
2. Acabar com os alimentos que já tenho em casa.

estou bolando algo para o cardápio do fim de semana que seja saudável e não me faça ir ao supermercado. Tenho a impressão que todos tem se resignado a mesma tarefa, pelo menos nos blogs que acompanho pelo RSS. Parece uma saga anti-desperdício, muito recomendável, é claro, e que vai se espalhando por aí.

Bom, ao cardápio!

Como ouvi certos resmungos carinhosos sobre o fim de semana saudável que não quer acabar resolvi que vamos flexibilizar um pouco e comer bem, mas sem ser puritana. Então, atendendo aos pedidos de pizza, estou pensando em improvisar uma receita que funcione como pizza, mas que leve o polvilho azedo da tapioca. Uma mistura entre as duas coisas e também um treino das minhas habilidades motoras para fazer os discos na frigideira. O recheio eu não sei ainda, mas vou pensando.

Além disso, macarrão com molho de rúcula, pois também tenho o ingrediente na geladeira. De resto eu não sei, ainda estou pensando.

A receita de hoje é uma adaptação que fiz ontem para um sanduíche e deu certo, pelo menos em sabor. Ainda vou testar no quesito perecibilidade, porque o creme que foi feito ontem já acabou.

Uma das dúvidas que assolam o planeta há milênios aqui em casa [creio que da minha parte apenas porque a outra parte que habita este lar está conformada com a margarina e o queijo] é o que passar no pão no lugar da margarina ou da manteiga. Principalmente pela manhã, pois a pasta de soja temperada não funciona com café.

Minha escolha recente tem sido o queijo cottage, que todos gostamos e funciona muito bem com os diversos líquidos, acontece que o substituto não é dos ingredientes mais baratos do supermercado. Tudo bem que não custa uma barra de chocolate Calleubat (que descobri recentemente e considero proibitiva para o meu padrão), mas se considerar que vai ser usado todo dia e mais de uma vez, visto que temos um consumo elevado de sanduíches, se torna um pouco dispendioso. Daí surge a adaptação. Simple e rápida: 1 pedaço (daquele tamanho padrão do mercado) de ricota amassada e um pote de iogurte integral. Mistura e já pode passar no pão.

Os mais atentos perceberam que esse foi o recheio do quibe de forno desse post. Funcionou bem como pasta e recheio e ainda dá pra temperar, pois no sanduíche de carne assada, rúcula e esse creme eu processei o iogurte com hortelã e ficou muito bom.

domingo, 18 de setembro de 2011

Cookie-bola e uma salada de domingo do fim de semana light

Comecei o domingo com esse pão. Em uma versão integral com linhaça e umas colheres de trigo para quibe  que separei da receita de ontem. Separei para fazer o pão mesmo, mas sem querer peguei um pouco com tempero do quibe de forno e na primeira mordida rolou meio que um estranhamento do gosto de pão. Felizmente, creio que foi só a primeira mordida.

Seguindo com o cardápio light do fim de semana, no domingo foi a vez de preparar alguns cookies, carinhosamente batizados, depois de prontos, de cookie-bola. Sim, porque tem o formato de pequenas bolas. E para o almoço arroz branco com salada e queijo coalho grelhado.

Updated sem terminar o post: Depois descobri a que a sonoridade de cookie-bola não é das melhores.

A receita do cookie foi encontrada numa pesquisa para fazer biscoitos que fossem de óleo vegetal, pois nem só de manteiga vive o homem. Encontrei essa receita, que além de não listar manteiga também abre mão de ovos, leite e farinha. Mais saudável impossível e também uma boa opção para lanches rápidos no meio do dia. A única alteração que fiz na receita original foi retirar o coco porque mão tinha no momento e substituir mais ou menos metade do chocolate por passas pretas.

Acho que da próxima vez que fizer vou usar um pouco de açúcar mascavo na massa. Não sei se a banana não estava madura o suficiente mas achei que o cookie ficou um pouco salgado. Outra opção será torrar a aveia e cobrir as bolinhas com açúcar cristal antes de irem para o forno para ver se elas ficam mais crocantes.

Já a salada, foi fruto da missão: utilizar tudo o que tenho na geladeira no momento. Tudo bem que isso não é exatamente novidade no meu caso que moro fora do centro da cidade e longe do supermercado. Também faz parte de uma perspectiva um pouco mais cósmica de se levar uma vida consumindo menos e reduzindo o desperdício, o que diga-se de passagem, tenho realizado com algum sucesso. Mas, é fato que a leitura de posts como este aqui ajudam bastante na hora de manter a motivação para a tarefa.

A salada é também prova que o "tudo o que tenho na geladeira" não é assim tão porcaria, pois ficou bem saudável. Cozinhei 1 cenoura e 2 mandioquinhas. Depois salteei em uma frigideira com azeite alho-poró os legumes cozidos e um pouco de brócolis que estava congelado, a finalização foi feita com pimenta síria, sal, alho torrado (que ganhei porque minha mãe comprou um pote gigante) e queijo coalho que esfarelou quando ou cortei. O sabor ficou bem legal e eu ainda comi com arroz e um pedaço que queijo grelhado, mas que sinceramente, não foram assim tão necessários para mim.

sábado, 17 de setembro de 2011

Quibe de Forno e um fim de semana para #comermelhor

Peguei um gancho da onda #comermelhor dos posts que tenho lendo no blog da Rita Lobo do Panelinha e juntei com a minha própria determinação de executar essa tarefa. Nada como uma semana passando mal do estômago para nos encorajar a tomar tal medida. Espero que não dure apenas um fim de semana. Assim, particularmente nesses três dias, menos gordura, zero carne e mais ingredientes pouco usuais e mais nutritivos.

Para o almoço de sábado, depois de um passeio de bicicleta que não começou muito bem, mas terminou excelente, quibe de forno "sem carne" (para não escrever vegetariano, vegan ou outra coisa do tipo e ser traída pelos conceitos). Researcher Style.

A pedalada não começou muito bem porque, como mente e corpo às vezes não trabalham em conjunto, na primeira ladeira o desânimo me pegou e me ocorreu o maldito pensamento "será que eu devia ter vindo?". Seguido de outros mais filosóficos - não sei porque tenho pensado filosoficamente nos últimos dias - que tentavam saber porque tem dias que você vai lá e vence o morro numa boa, sem ser intimidado por ele e outros que você pensa em querer acabar com aquilo logo e desistir no meio do caminho.

E no início eu estava exatamente com a última sensação, o que implica no uso incorreto da sua energia e força para poder continuar pedalando. Quando você quer acabar logo, não se concentra e começa a querer ir rápido para chegar ao fim. Consequência. Gasta muita energia no início e fica sem fôlego e pernas para continuar pedalando. Consequência. A ladeira venceu e você vai subir empurrando (#fail).

Apesar desse início tenebroso, porém filosófico, eu continuei até o "lá em cima que não chega nunca" sem empurrar, pensando na minha sensação antes de sair de casa. Sempre tenho preguiça de sair para pedalar, mas também fico sempre muito dividida pela vontade de ir e desfrutar de um passeio. Zero wasting time.

O que havia no final da longa subida? Uma longa descida. Nunca fomos a esse lugar antes e a vista era de fato muito bonita [foto abaixo] e acho que isso animou minha concentração. A volta foi muito agradável com a sensação correta para se pedalar, que deveria ser assim sempre. Será que foi a endorfina? Ou a paisagem?

Paisagem lá de cima do morro.
Foto evidência: eu encarando a ladeira.
Do jeito que foi feita parece que estou descendo, mas é uma subida, eu juro.
Em casa para o quibe, vamos a preparação. O trigo para quibe (1 xícara de chá de 250 ml) já estava de molho em água com uma pitada de canela e um cravo antes de eu sair (pedalar pode ser uma coisa boa para fazer enquanto o trigo hidrata), então foi só escorrer bem com um pano que terei horror de lavar (isso é o que me desestimula de fazer quibe) e colocar em uma tigela [não é bowl]. Preparei no processador um molho com meio maço de hortelã - somente folhas, os talinhos serão plantados pra ver se pegam - 1 dente de alho, meia cebola, três azeitonas e azeite. Juntei o molho ao trigo para quibe e incrementei com um pouco de zathar, meio pacote de creme de cebola, gergelim, cenoura ralada e como não tinha farinha de rosca usei dois biscoitos água e sal triturados com as mãos. Ah! E azeite é claro.

Coloquei essa massa na geladeira enquanto preparava o seu recheio. Ricota amassa com o garfo, iogurte e um pouco de sal. Pronto, mistura e já está bom. Essa poderá ser minha receita secreta de falso queijo cottage para os dias de aperto.

Em um refratário pequeno untado com azeite montei uma camada com metade da massa de trigo para quibe, apertei bem, reguei com azeite, espalhei o recheio, e depois coloquei a outra metade para cobrir apertei bem, mais azeite e uns enfeitinhos meio fresco com azeitonas cortadas em rodela que quando o quibe saiu o forno receberam no buraquinho que ficou galhinhos mais frescos ainda de hortelã. Decoração essa que foi carinhosa e debochadamente batizada de vasinho. "Ih você fez um vasinho!". Shame on me.
Por isso também fujo um pouco da regra do enfeitar um prato porque não sou chegada a comida com enfeite e ainda sou solenemente zoada quando o faço.

Acho que é só!

Updated: os talinhos plantados estão "pegados" e acho que vão pra frente. Plantadora Compulsiva.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Novidade de Atum...

Ou uma receita com nome brega!


Aqui em casa o atum de lata é o ingrediente coringa/salva-vidas. Basicamente porque combina com tudo - até com preguiça de ir para a cozinha - e até os iniciados nível 1 no ramo culinário doméstico conseguem "prepará-lo" à contento.

Na verdade, esse adjetivo de salva-vidas não veio junto com o atum, mas foi sendo atribuído a ele na medida em que as ocasiões de estoque mínimo de outros ingredientes ele sempre esteve lá, no fundo do armário da cozinha para ser servido com arroz ou macarrão.

Hoje, mais uma vez tive que recorre a ele, mas por motivos diferentes dos costumeiros. Os diálogo incompleto a seguir expressam essa diferença.

1. "Nunca vi o congelador tão povoado".
2. "Abri uma lata de atum hoje, pra fazer com macarrão".
3. "Você prefere comer atum no pão para não ter que comer macarrão de novo? Ou arroz, salada e atum? -Pão, com certeza o pão, salada não (cara de nojo)." Updated: Devia ter sugerido o arroz primeiro?
4. "Tem que abrir um [saco de] pão novo? - Sim, porque você acha que eu fiz macarrão"

Havia comida, mas também a necessidade de dar fim a lata já aberta na geladeira e um pouco de resistência a saladas.

E aí veio o espírito culinário que foi montando a receita a seguir. Literalmente, a montagem da receita, não a vinda do espírito, porque foi feita com a mistura das coisas que haviam no armário à disposição. Então o jeito de fazer foi mais ou menos assim:

Abri a geladeira, dei uma conferida no que existia e fui pegando o que queria e colocando sobre a pia para a preparação. Lembrando de outras coisas e incorporando à receita, tudo junto ao mesmo tempo, com um jeitão meio chef. Jamie Oliver Style. Foi legal, porque me senti interagindo com a comida, como ele fala mesmo, mas é algo difícil de descrever, uma surtação culinária.

E assim foi:

Preparei um molho frio de atum, com atum - dã; molho de tomate - pode ser pronto; um milímetro de sal; azeite extra-virgem; cubos bem pequenos de tomate e amêndoas grosseiramente picadas, porque lembro que pensei em algo crocante também na textura da coisa. Em uma fatia de pão de forma, espalhei queijo cottage, joguei, assim, o azeite extra-virgem com a garrafinha balançando, pus o molho com a colher por cima. Agora vem a parte da surtação culinária. Peguei um galhinho de dill do vasinho - vulgo, copo de requeijão - de cima da pia e fui picando com a tesoura sobre o molho no pão, e, não acabou, moí pimenta síria por cima de cada pão, mais um fio de azeite e forno até começar a cheirar a atum na cozinha. Basta dar uma conferida na cor e tostadice da parte de baixo do pão e pronto.

Me arrependi de ter esquecido a canela enquanto os pães estavam no forno, mas não fizeram falta, ficou bem gostoso mesmo.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Mingau de Fubá para reconfortar o estômago

Um dia com o estômago não tão bom, pode ser um dia de bastante aprendizado. Primeiro porque você "aprende" a tomar chá preto, pois você tenta convencer racionalmente seu paladar que aquilo é uma coisa boa para você.

Primeira tentativa indo para o lixo depois, você usa, também racionalmente, a internet para ver se é assim mesmo. Se não tem outro jeito. Afinal você gosta e toma com certa frequência o "chá" industrializado. Como eles podem acertar e você não?

Algumas horas de busca depois é possível aprender que:

1. a água não pode ferver para fazer o chá, "dã". E, isso é um dado importante para o qual você não ligava muito porque achava que ia ficar bom de qualquer jeito.

2. isso sim você não sabia, o saquinho do chá só pode ficar três minutos neuroticamente contados dentro da xícara com água, sob o risco de você colocar toda aquele imenso trabalho de não-ferver a água fora.

Vencida mais esta etapa quem sabe no futuro você consiga fazer chá gelado como o industrial na sua própria casa.

Passando a hora do jantar, já com fome, mas ainda com certo temor de comer alguma coisa sólida e consistente, é hora de inventar algo diferente para dar vazão a essa necessidade primária.

Mingau de fubá, ou angu mole, era uma boa pedida para a ocasião por sua característica, digamos, nem tão sólida, mas certamente consistente. Acontece que nos pensamentos de uma pessoa ainda não desapegada completamente dos velhos hábitos alimentares. O mingau de fubá (que eu cismo em escrever minguau, ô prática) sem os pedacinhos de mastigáveis (carne, frango, linguiça, etc) não era muito bem tolerável/palatável. Tendo em vista a enfermidade, mas uma vez é hora de aprender algo e eis o achado - bastante saboroso, por sinal.

Esta é uma receita sem medidas, do tipo que você confia e faz. Em uma panela você torra um pouco de gergelim (garante certa crocancia boa para a abstinência de mastigáveis) depois coloca um dente de alho inteiro menos a casca e deixa o cheiro dar uma subida. Depois água com fubá já misturados na panela. Mexe, mexe, mexe até engrossar. Sal. Pedaços de tomate pequenos (neste caso foi usado o sweet grape). Manjericão e pronto. Comer com biscoitos tipo cracker foi legal e deu uma acalmada sem maiores riscos.

Ainda deu a ideia de procurar uma receita para fazer biscoitos cracker em casa. Já achei e vou testar.

Barrinhas de Limão

Adaptado minimamente daqui e daqui (uma referência puxa a outra) para o pessoal do trabalho começar a se mexer na cozinha.

Barrinhas de Limão
Ingredientes para a base de biscoito
½ xícara (113g) de manteiga sem sal, derretida
¼ xícara de açúcar refinado
¾ colher de chá de extrato de baunilha
¼ colher de chá de sal
1 xícara de farinha de trigo

Para a cobertura de limão
1 xícara + 2 colheres de sopa de açúcar refinado
3 colheres de sopa de farinha de trigo
3 ovos
raspas da casca de 2 limões
1/2 xícara de suco de limão coado
açúcar de confeiteiro, para polvilhar (opcional)

Pré-aqueça o forno a 180°C. Unte com manteiga uma forma quadrada de 20cm ou uma assadeira retangular pequena e forre com papel alumínio, deixando uma sobra para fora da forma, como se fossem alças – elas ajudam na hora de desenformar. Unte com manteiga o papel no fundo e nas laterais.

Para a massa:
Em uma tigela, misture a manteiga derretida fria com o açúcar, a baunilha e o sal. Junte a farinha e misture bem – você vai obter uma massinha um pouco mole e oleosa. Passe essa massa para a assadeira preparada e pressione, deixando uniforme e preenchendo toda a superfície.
Pressione esta massa na forma preparada de maneira homogênea, preenchendo todos os cantinhos. Asse por 25 a30 minutos ou até a base assar totalmente, e estar dourada nas bordas.

Para a cobertura:
Enquanto a massa está assando, misture numa tigela média a farinha e o açúcar. Junte os ovos e misture bem. Junte as raspas e o suco de limão.
Quando a base estiver pronta, reduza o forno para 150°C. Derrame a mistura de ovos e limão sobre a massa, sem tirar a forma do forno. Asse por mais 25 minutos ou até firmar e não balançar no centro.
Deixe esfriar sobre uma grade e retire da forma com a ajuda das alças de papel alumínio. Corte os quadrados sobre uma tábua, com uma faca bem afiada, polvilhe açúcar de confeiteiro e sirva.
Se sobrar guarde em geladeira, em recipiente tampado.

domingo, 11 de setembro de 2011

Pão de fubá, mel e uma lembrança de gengibre

Mais uma vez a receita não foi retirada de um dos blogs que acompanho e é a segunda vez que eu faço esse pão. Como deeu certo de novo, vai pro rol dos "tiros certeiros".

A receita está no blog No calor do fogão e o link para ela é... http://nocalordofogao.blogspot.com/2011/05/bolo-de-fuba-e-mel.html

As modificações feitas foram colocar o fermento direto na massa, sem fazer nenhum pré-processo e utilizar a água recomendada na receita fervida com rodelas de gengibre (posso colocar mais gengibre da próxima vez).

Lembrando que a massa não é para os fracos. Amassei na mão mesmo e durante o processo parece que não vai juntar, é muito líquido. Mas sem desespero depois de muita, muita sova utilizando dois métodos diferentes ela ficou "desgrudando" das mãos. Pegajosa, mas desgrudando.

Os métodos para a sova são o Rogério Shimura, que vi uma vez fazendo para focaccia e o Bertinet para massas mais melequentas. Ainda sem os links.

Biscoito de Gengibre

A receita é essa aqui, acabei esquecendo de colocar o fermento o que não sei como interferiu na textura, visto que foi minha primeira vez com esses biscoitos modelados. Entretanto este fato não ocasionou o que poderia ter acontecido caso fosse um bolo.

No começo achei que não ia ter como fazer a massa ficar boa (firme) para cortar, mas depois da geladeira a coisa fluiu. Também não tinha cortadores de biscoitos, então o resultado estético não ficou lá essas coisas.

Nota: Providenciar cortadores de biscoitos. Também entendi com mais clareza a função do silpat, apesar de não estar pensando em adquirir um ainda.

Update: Esqueci de anotar que fiz uma substituição de 1/2 xícara de farinha por gérmen de trigo.

Update 2 [16/10/2011]: Continuo sem cortadores de biscoito [shame on me] então utilizei a técnica de congelar os biscoitos no formato de rolo e depois cortá-los formando círculos antes assar. Funcionou bem e garantiu que os biscoitos ficasses de tamanhos iguais.

Carne assada (na pressão) que deu certo

Essa receita de carne assada é inspirada em milhares de outras tantas que existem por aí, mas foi executada sem uma receita pronta copiada literalmente.

Lagarto assado na panela de pressão

Limpar a carne e fazer alguns furos com uma faca pequena. Depois abrir um pouco cada buraco com o dedo

Tempero para a marinada em que a carne ficou durante um dia inteiro

3 folhas de sálvia
3 dentes de alho
1 ramo de tomilho
algumas folhas de alho poró
pimenta rosa
azeite

Tudo isso no processador de alimentos ou amassado no pilão
misturar a esse tempero um 1 galho de alecrim picado groseieramente
Passar o tempero na carne colocando também dentro dos burados abertos
Cortar pedaços de bacon fatiado e colocar dentro dos buracos tampando-os

Dispor a carne em um recipiente com tampa
Salpicar pimenta do reino moída na hora em todos os lados e acrescentar um cálice de vinho tinto [updated: no meu caso um vinho que me foi dado por uma amiga muito querida e que faz questão de que esse fato esteja citado e grifado] e 3 folhas de louro.

O modo como a carne foi temperada foi semelhante a esse vídeo.



Só que após temperar a carne foi para o descanso na geladeira e não para o forno.

Assando (cozinhando) a carne na panela

Colocar um pouco de azeite na panela e alguns cubos de bacon para fritar. Retirar o bacon, selar a carne de todos os lados possíveis. Deixar selar bem até formar uma crosta levemente queimada.

Retirar a carne. Colocar na panela, 1/2 cebola cortada em cubos, 3 dentes de alho amassados, mais algumas folhas de alho poró e uma rodela de gengibre. Refogar até a cebola ficar escura. Deitar a carne sobre esse molho, por o conteúdo líquido da marinada na panela mais água até a metade da carne (pode-se colocar um pouco, quase nada de molho de tomate pronto, que no meu caso foi apenas para limpar o sachê).

Salpicar sal por todos os lados da carne, mais ou menos um punhado para cada lado.

Tempo de cozimento: de 20 a 30 minutos depois que a panela começar a chiar. Mais 5 minutos para cozinhar os legumes.