terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Velhice chegando e muffins de canela e, não, esse não é um post de aniversário

Hoje eu compreendo porque nunca me importei com cabelos brancos. Porque não os tinha!

E assim começa esse post. Foi nas férias de 2012 que encontrei meu primeiro cabelo branco. Na verdade encontraram e ficaram me sacaneando por isso, simplesmente porque as pessoas não tem compaixão. Brincadeiras a parte, "o" cabelo branco que apareceu em mim me preocupa bem menos do que a perspectiva nefasta de ter que frequentar um salão de beleza para pintá-los. Isso sim me dá calafrios, muito mais do que envelhecer.

Essa história de envelhecer não tem nada a ver com comida, mas pensei... Vou me esquecer de quando surgiu meu primeiro cabelo branco quando eu estiver com muitos e quiser lembrar. Então vou escrever no blog sobre isso. Mas o blog não é sobre reflexões filosófico-melancólicas [apesar das reclamações constantes]. Então eu tenho que achar um motivo. Como vou fazer muffins, posso incluir o tema no post que escreverei sobre eles. [No momento em que escrevo os muffins estão no forno, mas eu tô no flash back] Entretanto, o que tem a ver uma coisa com a outra?

Concluí que:

Escrevi sobre muffins não tem nem uma semana, assim como não tem nem uma semana que fiz muffins pela primeira vez. Acho que posso incluir ser repetitivo e ter ideias fixas na conta dos sinais da idade. Só pras coisas fazerem sentido e eu poder arrumar um nexo para tudo isso. A receita dos bolinhos [estou cansada de escrever muffins] é essa aqui. Coloquei apenas um pouco de aveia na massa porque deu vontade e ainda não sei como será o resultado, apesar do curioso que mora comigo já ter vindo me avisar que os bolinhos estão crescendo. Ele não pode passar pela cozinha sem dar uma espiadinha no forno. Também começo a senti o cheiro maravilhoso da canela, mesmo sendo esta a canela mais vagabunda que já comprei na minha vida. O pó é pálido e deve ter um monte de coisas misturadas, as quais prefiro nem imaginar.

Fila de bolinhos.

Pausa para o comentário do curioso que botou a cabeça pela porta da cozinha pra dizer: "Amor, seus bolinhos estão enormes".

Me dou [a colocação do pronome está errada eu sei, mas dou-me é muito feio e a semana de 22 nos liberou disso] conta que este é o meu primeiro post em tempo real. Em que vou narrando o assamento dos muffins de canela que, sim, estão aromatizando toda a casa, que, tudo bem, não é tão grande assim.

Agora chega e volto quando estiver pronto.

Só mais uma coisa. Prometi levar esses muffins para uma amiga no trabalho amanhã e por isso também não tive como escapar deles, o que não é nenhum problema. Voltar a trabalhar: sucks! Mas bolinhos sempre podem alegrar a véspera.

E esses certamente alegraram meu dia antes do fim. Ficaram melhores que os outros, o que, também é sinal de amadurecimento e experiência e mais uma vez os assuntos se conectam. O problema dos bolinhos é que são poucos. O querido companheiro já sentenciou que apesar deles terem ficado uma beleza, tem o revés de você ter que comer com parcimônia.

"O problema é que a gente tem que ser comedido e não dá pra comer um monte igual a bolo grande. Acho que você devia comprar mais forminhas... E fazer um monte... E comprar um pote gigante pra encher de bolinho." Delírios de um fanático. Pior é ele olhando pra eles com saliva na boca. A referência que ele usou para descrevê-lo foi a seguinte.

"Sabe o episódio do Tiny Toons em que o presuntinho começa uma dieta? E o bolo fica falando pra ele - Me come, me come." Então é ou não preocupante?

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